Festival Arte Serrinha leva oficinas, shows e cinema para o interior de SP

Em Bragança Paulista, evento acontece até 28 de julho com foco no mundo lusófono

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
11 jul 2024, 16h36

A 22ª edição do Festival Arte Serrinha celebra a diversidade da língua portuguesa em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, com uma programação que vai até 28 de julho. A nova edição, que tem o tema Atlânticos, celebra a criação do Instituto Serrinha e a parceria inédita com o Museu da Língua Portuguesa.

A proposta do evento é articular América, África e Europa sob a ótica da linguagem, dialogando com o ciclo temático das línguas africanas que ganha destaque no museu paulistano.

Os vinte dias de festival incluem residências de dança com Morena Nascimento e de artes visuais com Virginia Medeiros; oficinas de gastronomia com Morena Leite; de moda com Dudu Bertholini, Nicolas Gondim e Gama Higai e de pintura com Dudi Maia Rosa. Entre os destaques, está a oficina com Jaques Morelenbaum, músico e maestro que atuou ao lado de nomes como Tom Jobim, Caetano Veloso e Marisa Monte. Peças de teatro, exibição de filmes e shows de música complementam a programação.

Uma residência artística promovida pelo festival terá artistas como os angolanos Wyssolela Moreira e Gegé M’bakudi, os portugueses Inês Moura e Jorge das Neves e os brasileiros Jonathas de Andrade e Shirley Paes Leme, que produzirão obras para serem expostas no Museu da Língua Portuguesa em 2025. Fabio Delduque, idealizador do Festival, o português Carlos Antunes, da Bienal de Coimbra, e a angolana Mehak, da Galeria Jahmek Contemporary Art, assinam a curadoria da residência artística.

A programação completa está disponível em festivalarteserrinha.com.br.