A festa dos Diabos Vermelhos no Itaquerão
Seleção belga fechou a primeira fase em primeiro lugar no seu grupo
Com um punhado de jovens craques que brilham em grandes times europeus, a exemplo do meia Hazard, do Chelsea, e uma ótima campanha nas eliminatórias (oito vitórias de dois empates), a Bélgica era apontada por especialistas antes da Copa como um dos times sem grande tradição capazes de surpreender no Mundial.
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Se não empolgaram até aqui, os Diabos Vermelhos têm sido ao menos bem eficientes. Fecharam a primeira fase em primeiro lugar no seu grupo. Foram três triunfos, o último deles por 1 x 0 sobre a Coreia do Sul na tarde desta quinta na Arena Corinthians, testemunhado por sua numerosa e animada torcida, que comparece aos jogos usando adereços como chifrinhos e perucas com as cores imitando as faixas de sua bandeira nacional (preta, amarela e vemelha).
Caso continuem avançando na competição, os belgas só cruzariam o Brasil numa hipotética final no Maracanã. Apesar do bom poder de fogo dessa equipe perigosa, parece muita coisa para o time dirigido pelo ex-atacante Marc Wilmots. Ele estava presente no único confronto entre os dois países na história das Copas, ocorrido nas oitavas de final em 2002. Apesar do placar de 2 x 0 para o time de Felipão (Ronaldo e Rivaldo balançaram as redes), aquela partida foi uma das paradas mais duras enfrentadas pela seleção em terras asiáticas. Antes de abrir o placar, o Brasil era dominado pelo adversário.
Wilmots inclusive fez um gol de cabeça legal, mas anulado pelo juiz jamaicano que viu no lance falta do belga no zagueiro Roque Júnior. Agora, em 2014, os europeus sonham em repetir ou até mesmo superar sua melhor campanha, um quarto lugar em 1986 no México. Com seus jovens talentos e os fãs de chifrinhos e perucas, eles partem agora para Salvador, onde enfrentarão os americanos na próxima terça (1), mesma data em que argentinos e suíços irão medir forças no Itaquerão.