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‘Ex-MasterChefs’ faturam até 100 000 reais por mês

Leonardo Young e Raul Lemos estão entre os mais bem-sucedidos financeiramente após as aparições na TV

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 31 jul 2017, 12h04 - Publicado em 28 jul 2017, 18h33
Leo Young e Raul Lemos: entre os mais bem-sucedidos após o 'MasterChef' (Leo Martins/Veja SP)
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Em 22 de agosto termina a mais recente edição do MasterChef Brasil, da Band. Em seu escritório no Sumaré, Raul Lemos aguarda ansioso pelo resultado. O publicitário é um dos sócios da Mení, empresa de negócios de gastronomia criada logo depois que ele se tornou o vice-campeão do programa, em setembro de 2015.

Hoje, Lemos cuida do agenciamento comercial de 36 cozinheiros: todos ex-participantes de produções como Hell’s Kitchen (SBT), Batalha dos Confeiteiros (Record) e, claro, MasterChef e suas variações. Em setembro, acrescentará a seu cardápio de 22 ex-competidores outros sete integrantes desta quarta temporada, entre os quais o carismático Vitor Bourguignon e o sisudo Valter Herzmann.

“Conectamos marcas aos nossos talentos, oferecendo aulas, cardápios e palestras”, diz o empresário. Ele não abre números, mas estima-se que, somados os cachês e a sociedade na Mení, fature aproximadamente 100 000 reais por mês. Travou parcerias, por exemplo, com grandes redes como Viena e Mundo Cheff, de utensílios culinários.

O dono não é o principal astro da companhia. Leonardo Young, vencedor em 2016, faz em média dez eventos por mês e, por causa da alta demanda, só deverá ir à França para aproveitar seu prêmio (o curso na escola Le Cordon Bleu) no ano que vem. Entre os projetos, assinou o cardápio do Lush Motel, no Cambuci, é garoto-propaganda do macarrão instantâneo Maruchan e realiza eventos para companhias como Danone e Itaú. No mercado, comenta-se que tem amealhado também cerca de 100 000 reais mensais.

Antes da atual empreitada, ele protagonizou uma mal sucedida tentativa de montar uma hamburgueria com a ajuda de financiamento coletivo virtual. A única que realizou o sonho de abrir um restaurante foi Jiang Pu. Ela investiu 400 000 reais para inaugurar, em maio, o “boteco oriental” Chi, em Pinheiros. “Faturo em média 40 000 reais brutos por mês”, calcula.

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Com gravações no YouTube e uma pequena produtora de vídeos, Mohamad Hindi espera tirar 800 000 reais em 2017. Izabel Alvares (cujo peso passou de 108 para 67 quilos no último ano) negocia com investidores a captação de 1 milhão de reais para comercializar na internet os produtos de sua linha de snacks light. Por enquanto, os itens são vendidos só no Rio e rendem à chef 30 000 reais mensais. Ela seguiu um conselho do jurado Erick Jacquin: “Ele me disse que restaurante dá muito prejuízo e há outras formas mais prazerosas de faturar com a cozinha”.

 

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