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Evinha se apresenta com Marcos Valle no Sesc Pompéia, neste final de semana

Redescoberta pelas novas gerações, a cantora fala sobre o atual momento da carreira

Por Tomás Novaes
24 out 2025, 08h00
Evinha se apresentando
 (Pepe Rodrigues/Divulgação)
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A vida se desdobrou com contornos inesperados para Evinha, 74. Não estava nos seus planos a longa carreira que traçou — muito menos que sua voz estaria tão presente nos fones de ouvido dos jovens em 2025. Em um ano de surpresas, ela é uma das joias da programação do Sesc Jazz, com shows inéditos (e esgotados) com Marcos Valle, no sábado (25) e no domingo (26), e um bate-papo gratuito sobre sua trajetória nesta sexta (24), às 19h, no Sesc Pompeia.

A verdade é que a cantora carioca estava tranquila quando recebeu um pedido inusitado, no ano passado. Era um rapper que queria lançar uma música com um sample (trecho de outra gravação) da sua voz. “Foi muito engraçado, estranho e lindo. Eu não o conhecia, não é do meu universo”, confessa. Foi só ouvir o resultado para gostar do que BK’ fez em Cacos de Vidro, que inclui versos de Esperar pra Ver, de Guarabyra e Renato Correa, registrada por ela no disco Cartão Postal (1971).

Capa disco
Capa disco Cartão Postal, de 1971 (Divulgação/Divulgação)

“Eu podia ser avó dele (risos). Ele me contou que a mãe dele é muito minha fã. E eu virei muito fã do BK”, conta, feliz. O álbum do rapper Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer (2025) tem outra faixa com a voz de Evinha, Só Quero Ver, indicada ao Grammy Latino como melhor interpretação urbana em língua portuguesa. Em abril, foi a vez do DJ Alok lançar um remix de Esperar pra Ver. Em breve sairá outro sample com a música Virou Lágrimas.

Evinha e BK'
Evinha e BK’ (Pepe Rodrigues/Divulgação)
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Logo no início da conversa, um aviso. “Se eu hesitar é porque confundo o francês e o português. Posso falar umas besteiras.” A cantora vive em Paris, na França, há mais de quarenta anos, quando se casou com o maestro e pianista francês Gérard Gambus. “O amor me chamou e fui confiante. Foi paixão à primeira vista”, diz ela, que começou a cantar em 1961 no Trio Esperança, com os irmãos Mário e Regina — os outros irmãos, Ronaldo, Roberto e Renato, formavam o grupo Golden Boys. Em 1969 veio a carreira solo, com o hit Casaco Marrom e a premiação no IV Festival Internacional da Canção.

Em território francês, gravou discos com a terceira formação do Trio Esperança, que reunia também Marizinha e Regina. Seu disco mais recente é Evinha Canta Guilherme Arantes (2019). “Casei, tive minha filha, que me deu dois netinhos, mas nunca pensei em parar de cantar”, diz. Ela segue aberta às surpresas da música. “Eu acredito em destino, essas coisas que chegam de outra galáxia. Estou com a saúde boa e curtindo muito.” Que siga assim.

Sesc Jazz

Local: Sesc Pompeia. Rua Clélia, 93, Água Branca

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Data: Sábado (25), as 21h e domingo (26) as 18h30

Valor: R$ 60,00

Telefone: 3871-7700

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Classificação livre

sescsp.org.br.

Publicado em VEJA São Paulo de 24 de outubro de 2025, edição nº 2967.

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