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Conheça Kenya Sade, apresentadora escalada para a transmissão do The Town

Jornalista da Globo comanda coberturas musicais

Por Luana Machado
6 set 2025, 07h00
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A jornalista paulistana Kenya Sade (Divulgação/Divulgação)
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Paulistana de Itaquera, a jornalista e apresentadora Kenya Sade, 32, é a grande aposta nas coberturas musicais da Globo desde 2022. Rosto conhecido na transmissão dos grandes shows e festivais, ela esteve na frente das câmeras no Todo Mundo no Rio, no Rock in Rio, na Festa do Peão de Barretos, que ocorreu em agosto, e agora, se prepara para o The Town, que começa neste sábado (6). Confira a entrevista abaixo.

Kenya, no último final de semana você estava na Festa do Peão de Barretos e agora está aqui de volta na capital para o The Town. Como é a sua rotina fazendo coberturas em tantas cidades e até estados diferentes?

Quando me mandam a minha agenda, eu faço uma organização que começa com um check-up. Sempre vou ao médico, vou na nutricionista e traço um plano com meu personal trainer também, porque alimentação, saúde mental e corpo estão completamente conectados. Nessa preparação da alimentação, eu normalmente tiro carboidrato, como coisas muito leves e evito beber álcool nessa época do ano. Eu fico de três a quatro meses sem beber para me dar mais disposição. Além disso, eu estudo as bandas e os artistas. É focar uma coisa por vez mesmo, para não se atropelar. Claro, eu já faço isso há muitos anos, então conheço muitos artistas. Agora, com o The Town, eu fui olhando cada nome e palco, conversei com o pessoal da Rock World, afinal eu sou um instrumento para passar toda essa experiência para o público. 

Sobre o The Town, em que pé está a preparação?

Esse ano vamos fazer o ao vivo na TV Globo. Eu vou estar acompanhada do Marcos Mion. Eu comecei a estudar há um mês atrás e já troquei muito com o Zé Ricardo, o diretor artístico, para entender as escolhas editoriais. A gente, a equipe da Globo e Multishow, recebe uma bíblia com os artistas para nos aprofundarmos e entender os últimos lançamentos. E temos um workshop com todos os apresentadores, que é um momento que a gente troca, faz gincanas que envolvem o festival e é um dos momentos que eu mais gosto. 

E qual a expectativa para a cobertura?

Confesso que estou bem feliz, é um line-up bem diverso. Adorei a novidade que eles vão trazer o afrobeats no sábado, tudo a ver com o dia que traz muito a música urbana com o trap, o rap e o funk. Acho muito legal ter a Lauryn Hill, o Burna Boy, o Matuê, a Karol Conká junto com a Ajuliacosta e a Ebony, que vai ser um encontro incrível. Essa nova geração do rap está revolucionando. 

Quais outros shows está ansiosa para ver?

Estou muito curiosa para ver o Iggy Pop, nunca vi. O Green Day voltando, que é o máximo. Também Lionel Richie, Ivete Sangalo e os Backstreet Boys, que eu estou louca para ver, estou acompanhando de longe os shows que eles estão fazendo no Sphere. Inclusive, o pessoal do festival estava me contando que é um dos mais aguardados. Tô animada!

Existe diferença na cobertura do Rock in Rio para a do The Town? 

O Rock in Rio é um festival consolidado, está há quarenta anos no mercado. E o The Town está construindo um legado na cidade. E São Paulo é a cidade do corre, do concreto, da música eletrizante, então são mais artistas do funk paulistano, do rap paulistano, ele realmente homenageia a capital. E é um lugar que é referência para receber shows internacionais, por isso faz sentido trazer, por exemplo, a Mariah Carey [que se apresentou no Rock in Rio do ano passado] de novo.

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Kenya, você já passou por diversos veículos. Começou na TV Cultura, depois passou por algumas revistas até o retorno para a televisão. Você se encontrou nas telinhas?

Eu estava até pensando esses dias em casa, conversando com a minha esposa, que eu me formei em 2013, já tenho mais de dez anos na estrada e desde o começo eu já sabia o que não queria. E isso foi o principal para a minha jornada. Sempre fui da comunicação e da música, mas confesso que lá atrás eu não imaginava unir as duas coisas. Eu comecei no hard news, passei pela moda, aí eu decidi fazer uma viagem e, na volta, me conectei com a plataforma Trace, de cultura afro urbana. E eles me pediram esse lado musical.

Eu tive uma síndrome de impostora nessa volta. Avançamos muito na representatividade de pessoas pretas, mas eu não sabia se era para mim. Tinha a Glória Maria e outras apresentadoras, porém eu não me via. Quando, de fato, eu comecei a trabalhar com TV e música, eu entendi que era a vida me abrindo uma porta que tinha tudo a ver comigo. Fui me desenvolvendo na Trace Trends até que o programa entrou na grade do Multishow, aí eles me chamaram para um teste e eu entrei na Globo. A TV aberta me traz um poder grande de poder ser inspiração para milhares de mulheres e meninas pretas que sonham com esse espaço. 

E quais são suas principais referências?

No Brasil, é a Adriana Couto, que é incrível. Eu troquei muito com ela na TV Cultura. Eu sempre a admirei. Claro, também a Glória Maria, que apesar de não falar de música furou a bolha para termos mulheres pretas no entretenimento. Hoje, temos a Rita Batista, a Valéria Almeida, que me inspiram tanto quanto. Eu me inspiro nelas, mas eu estou tocando o meu caminho a cada entrada, experimentando mesmo. Elas pavimentaram e eu estou traçando o meu agora. 

Você é bem ativa nas redes sociais. É algo que veio naturalmente ou teve alguma virada de chave?

Eu tive uma virada quando comecei a ganhar muitos seguidores. Eles me acompanham pelo trabalho, claro, mas querem algo a mais, que é saber quem eu sou. Eu fui me abrindo, mostrando meus gostos além da música, porque eu adoro arte, gastronomia e cinema. Conteúdos orgânicos é o que as pessoas querem, elas se interessam pela rotina e é muito legal ter essa troca com o público. É sucesso quando eu mostro o meu cachorro, meus gatos e também quando falo do meu relacionamento. Eu sou casada com uma artista visual, nós trazemos isso de uma forma muito natural e recebo muitas mensagens de outras mulheres bissexuais e lésbicas que se veem ali. 

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E o que você gosta de fazer quando está em casa, como é essa rotina?

Dos 365 dias, eu estou fora de casa uns 170. Mas, quando eu estou viajando eu tento levar um pouco dela. Falo muito com minha família e minha esposa, o que ajuda a passar mais rápido esse tempo. Em casa, eu adoro cozinhar, ler os meus livros, escutar meus discos, fazer o meu skincare e me conectar com os meus animais. 

Qual o seu rolê na cidade?

Eu adoro o Samba do Adilson, na Barra Funda, o Muli, o Bar da Dona Onça, a Batekoo, que faz tempo que não vou, porque estou sem tempo, mas frequento desde 2015. Vou muito ao cinema também, gosto do Reserva Cultural, que me traz muitas memórias afetivas. E um dos meus restaurantes favoritos é o A Baianeira no Masp, da Manu Ferraz. Tudo que tem relação com arte e gastronomia mesmo, além de shows, mesmo na folga! Adoro ir no Sesc descobrir novos artistas. 

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