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Cinema de rua volta a ganhar força com reaberturas e novos endereços

Em um alento para a comunidade cinéfila, espaços como o Cine Olido e o Satyros Bijou voltaram a funcionar neste ano e outros foram inaugurados

Por Barbara Demerov
25 nov 2022, 06h00
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  • Um dos mais tradicionais cinemas de rua da capital, o Cine Olido reabriu em 10 de novembro após dois anos de reforma, que incluiu a manutenção de projetor e equipamentos de áudio. A sala da galeria na Avenida São João integra o circuito Spcine e, na programação, estão longas como Marte Um e A Mãe, que representam o cinema nacional independente.

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    A novidade, junto à retomada do Cine Satyros Bijou em janeiro, após 26 anos, é um alento para a comunidade cinéfila, que, em 2022, também presenciou o nascimento de dois espaços: o Cineclube Cortina e o Cine LT3. Ainda vale destacar a reabertura de duas salas da USP: uma no Cinusp e outra no Centro Maria Antonia.

    A abertura de salas não é algo recorrente, pois diversos endereços, como CineSesc e Reserva Cultural, já existem desde os anos 70. Na década de 90, a Cinemateca estreou a sala Oscarito, e, anos depois, a Spcine, da prefeitura, se encarregou de lançar dezenas de salas em CEUs. Em 2017, o Instituto Moreira Salles inaugurou a própria telona.

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    Entrada da sala Oscarito, na Cinemateca.
    Entrada da sala Oscarito, na Cinemateca. (Caio Brito e João Pedro Albuquerque/Divulgação)

    Essa onda se contrapõe ao domínio das produções comerciais exibidas em centros de compras e repõe uma futura perda — o Anexo do Itaú Augusta foi vendido e deve ser demolido em breve, apesar de abaixo-assinado apoiado por mais de 20 000 pessoas.

    Daniel Queiroz, diretor da distribuidora Embaúba Filmes (Marte Um, representante do Brasil no Oscar 2023, é um dos títulos da empresa), destaca que o circuito de rua presta um serviço fundamental para o audiovisual nacional. “Não é fácil conseguir telas para as obras de qualidade que lançamos.”

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    Ele reflete que o Brasil possui mais de 3 000 salas de cinema, mas ainda assim há dificuldades na distribuição. “Há filmes premiados em todo o mundo que não conseguem nem vinte locais para estrear”, conta, antes de completar que os espaços do Centro e imediações também são responsáveis pela formação de novos públicos.

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    Publicado em VEJA São Paulo de 30 de novembro de 2022, edição nº 2817

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