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Avenida Paulista: número de lanchonetes e restaurantes cresce 72%

Pesquisa levou em conta apenas estabelecimentos que abriram após via fechar para carros aos domingos

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 13 fev 2020, 12h42 - Publicado em 13 fev 2020, 12h31
Bolhas de sabão gigantes: feitas pelo coletivo Monster Bubbles na Paulista (Bruno Santos/Veja SP)
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Uma pesquisa da ONG SampaPé! divulgada nesta quinta-feira (13) identificou que o número de estabelecimentos alimentícios na Avenida Paulista aumentou em 72% após a avenida fechar aos finais de semana. O levantamento leva em conta apenas os locais que ficam no nível da rua e abrem aos domingos.

O Paulista Aberta, programa que interdita a via para o lazer, começou em 2015. A ONG criou um laboratório para monitorar as mudanças no endereço após a adoção do programa, durante a gestão de Fernando Haddad (PT).

O levantamento, que faz parte de um recém-criado grupo de pesquisas da ONG chamado de Paulista Aberta Lab, identificou que existem 43 estabelecimentos nas fachadas ao nível da rua. Dezoito deles não existiam antes de 2015.

A pesquisa identificou que do total, treze contam com balcões que possibilitam que as vendas sejam realizadas diretamente nas calçadas. Há dois locais que as fachadas contam com barraquinhas de alimentação: em frente ao Market Paulista, na altura do número 1941, e na Alameda Rio Claro, que conta com diversas opções para matar a fome. 25% dos empreendimentos são cafés, 16% são unidades de redes de fast food e 13% são lanchonetes.

fachada
Fachadas inativas que ganham atividade durante o Paulista Aberta (SampaPé!/Divulgação)
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A Avenida Paulista possui, de acordo com a SampaPé!, 4 537 metros de fachadas na sua extensão, das quais 52% destes são inativos: locais fechados, muros, grades de prédios, portões de galerias comerciais… Mas a pequisa identificou que uma parte destes espaços “hostis” se tornam utilizáveis quando a via fecha para o lazer: 1 300 metros de fachada ganham vida durante a Paulista Aberta.

As fachadas podem ser ativadas de quatro formas, segundo a ONG: “1) por uso espontâneo das pessoas que frequentam, como crianças brincando e pessoas sentadas; 2) como “palco”, com apresentações de artistas de rua; 3) como ampliação de comércio de alimentação existente, com mesas na calçada; e 4) como espaço expositivos e de venda temporária, com ambulantes dos mais variados produtos”, diz o texto da pesquisa.

Após a criação do programa, no entanto, alguns locais se fecharam para o público somente durante o domingo, com a “inserção de materiais nas fachadas que hostilizam a relação entre espaço público e privado”. O exemplo utilizado é a escadaria do prédio da TV Gazeta, na altura do número 900, que ganhou gradis após a adoção do Paulista Aberta.

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