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Acreditar no diálogo, com Carolina Nalon

Mediadora de conflitos especialista em comunicação não-violenta, ela fala sobre como buscar compreender e sentir compaixão mesmo em situações extremas

Por Helena Galante Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 jul 2021, 00h10

Diante de um desentendimento com alguém, como você se posiciona? Mediadora de conflitos especialista em comunicação não-violenta, Carolina Nalon indica um caminho possível:  “A gente pode tentar começar falando sobre o que de fato aconteceu. Geralmente, a gente leva interpretações. Fala ‘Você não se importa como eu’ no lugar ‘Você se atrasou’, por exemplo.” Convidada de Helena Galante para o episódio #111 do podcast Jornada da Calma, Carol fala do princípio da autenticidade na fala e da busca por compreensão na escuta.

“Violência é o que coisifica o outro. No nível sutil, isso está em ver o outro como um meio, não um fim. Como aquela ideia dominante de como fazer amigos e influenciar pessoas, isso é ver os outros como um meio para o sucesso pessoal. Hoje isso não cabe mais. A vida precisa ser valorizada, demorou!”, afirma a fundadora do Instituto Tiê. Essa postura não significa ser submisso ou trouxa. “É fundamental aprender a lidar com essa agressividade. A raiva tem sempre uma mensagem muito potente para a gente.” Ainda que acredite no diálogo, ela compreende também quem faz outras escolhas. “Se a pessoa não está escolhendo pelo diálogo é porque a dor dela é muito grande e eu tenho compaixão por ela. Quero ser construtora de pontes mas não acho que só construtor de ponte serve.” 

 

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