Curiosidades da seção de achados e perdidos da Rodoviária do Tietê
Mais de 300 objetos são esquecidos no terminal mensalmente
Entre as dependências e 89 plataformas do imenso Terminal Rodoviário Tietê, muitos itens são esquecidos diariamente.
Não só miudezas, mas grandes malas também são deixadas para trás. A equipe tenta contatar o dono quando estão etiquetadas. Na maioria dos casos, porém, as bolsas não possuem identificação. Após sessenta dias, caso não sejam buscados, os itens são doados para instituições de caridade.
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Entre os objetos curiosos deixados por lá, há muletas, camas desmontadas, cadeiras de rodas, dentaduras e artigos de sex shop. Um dos artigos mais esquisitos encontrados está uma urna funerária cheia de cinzas. Os funcionários conseguiram falar com o espaço responsável pela cremação e descobriram quem era o dono do artefato.
Em muitas ocasiões, eletrodomésticos do naipe de fogão e geladeira também são deixados ali. Entretanto, não por esquecimento. Ao se depararem com as taxas para transportar os aparelhos, alguns passageiros desistem das compras na hora do embarque.
Tudo que chega para a sala de achados e perdidos é catalogado e etiquetado. Ali também ficam armazenados objetos das rodoviárias do Jabaquara e Barra Funda, após passarem um mês nas rodoviárias onde o item foi esquecido.
Dos 300 objetos esquecidos por mês, cerca de um terço é recuperado pelos donos. Em dezembro, com o aumento das viagens devido ao Natal, o número dobra: cerca de 600 objetos são deixados para trás.
O serviço de retirada de objetos funciona de segunda à sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h30.
Outras curiosidades do Terminal:
■ No Natal, os funcionários de todos os setores se unem para montar uma ceia. Enquanto ônibus partem e chegam durante as datas comemorativas, ainda tem muita gente trabalhando.
■ Da Rodoviária do Tietê, também são supervisionadas as rodoviárias do Jabaquara e da Barra Funda. No Centro de Controle Operacional, as câmeras avisam sobre eventuais problemas com escadas rolantes e elevadores ou até mesmo passageiros passando mal. De lá, também partem as informações que são transmitidas nos auto-falantes.
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■ Não é só no fim de ano que os profissionais se desdobram para atender a grande demanda de passageiros. No terminal, há 300 funcionários trabalhando diariamente. O número de táxis é ainda maior, 400 veículos.
■ A viagem mais longa partindo da rodoviária tem como destino a capital do Peru, Lima. São cerca de 5 800 quilômetros percorridos em 96 horas.
■ O telefone de informações atende cerca de 15 000 ligações por dia para esclarecer dúvidas.