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5 empreendedores paulistanos que aproveitam o Carnaval para faturar

Com looks criativos, produzidos de forma artesanal, moradores da capital fizeram do período da folia uma oportunidade de negócio

Por Alessandra Balles
Atualizado em 19 fev 2020, 15h22 - Publicado em 7 fev 2020, 06h00

Criar peças para curtir o Carnaval paulistano com os amigos foi o primeiro passo de muitos que transformaram suas paixões em negócio e agora aproveitam a festa para colocar seus produtos desfilando por aí. Eles engordam o número de cerca de 660 000 microempreendedores da capital paulista e veem seus estoques evaporar nas semanas que antecedem a saída dos blocos (no ano passado, eles movimentaram 2,1 bilhões de reais por aqui). A produção é artesanal e conta com a colaboração dos amigos e da família nas roupas, expostas no feed da rede social como em uma vitrine. No IGTV de @vejasp, acompanhe a série “Quem Faz SP”, em parceria com o Instagram, em que esses empreendedores descrevem como começaram a ganhar dinheiro com o Carnaval paulistano e dão dicas para criar looks criativos.

“Mãe de obra”

Carnaval Consumo Paeth
Designer de moda Estéfano Hornhardt da PAETEH (Ludmila Bernardi/Veja SP)

Nomes como as cantoras Ivete Sangalo e Pabllo Vittar e a atriz Alessandra Negrini já usaram peças criadas pelo designer de moda Estéfano Hornhardt e confeccionadas em dupla com a mãe, Yvone, que mora no interior de São Paulo. Sua marca, a PAETEH, também é vendida em uma loja física no centro (Avenida São Luís, 130, sobreloja Copanzinho). “O legal de lá é que você pode experimentar, sentir a roupa, fazer selfie. Não precisa nem comprar”, brinca. Veja mais como montar um look de Carnaval aqui.

 

(Ludmila Bernardi/Veja SP)

Hot pants ELZA,142 reais, na @paeteh

(Ludmila Bernardi/Veja SP)

Kimono CHER, 640 reais, na @paeteh

Paradas de sucessos

Viviane Tiezzi e Iwana Raydan da Podre de Chic (Ludmila Bernardi/Veja SP)

A urbanista Viviane Tiezzi e a amiga Iwana Raydan, designer, se reuniam para bater papo e confeccionar acessórios de cabeça para o Carnaval. Fizeram tanto sucesso que nos blocos pessoas chegavam a pará-las para perguntar onde tinham comprado os artigos e algumas até “tentavam roubar” as peças, contam, rindo. Criaram a Podre de Chic e colocaram pais e amigos para ajudar com os cerca de 600 itens deste ano. Assista a história divertida delas aqui.

(Ludmila Bernardi/Veja SP)

Viseira Pompom da @podrechic, por 129,90 reais

Todo mundo

Heloiza Romão da El Gato (Ludmila Bernardi/Veja SP)

Heloiza Romão tinha um emprego fixo em moda, mas criou a El Gato para reforçar o orçamento e pagar a faculdade. No começo, divulgava e vendia suas peças de Carnaval pelo Instagram e chegava a entregá-las direto nos bloquinhos. Em 2017, recebeu tantas encomendas que pediu demissão para dar conta de tudo. O plano B virou A e, ainda hoje, ela trabalha em parceria com o marido, Will, e cria peças que vestem até o número 50. Assista aqui.

(Ludmila Bernardi/Veja SP)

Body de malha holográfico da @lojaelgato, por 99,90 reais

Bloco com propósito

Renata Guimarães (à dir.), da @sassaricandoacessorios, e Bia Sá, que canta em blocos como Confraria do Pasmado e é embaixadora informal da marca (Ludmila Bernardi/Veja SP)

A advogada Renata Guimarães viu no Carnaval paulistano não apenas uma oportunidade de fazer negócios, mas também uma forma de apoiar mulheres trans e vítimas de violência doméstica. Atendidas por ONGs, elas passam por cursos de capacitação. As que se destacam são contratadas como artesãs para produzir os acessórios da Sassaricando e ganham 10% do valor final de peças (foto) como tiaras (209 reais) e ombreiras (149 reais). Hoje, Renata só trabalha com o direito para orientar pequenos empreendedores.

(Ludmila Bernardi/Veja SP)

Tiara por 209 reais da @sassaricandoacessorios

(Ludmila Bernardi/Veja SP)

Ombreiras por 149 reais da @sassaricandoacessorios

Brilho consciente

Paula Barreto da Be Glitter (Ludmila Bernardi/Veja SP)

A publicitária Paula Barreto ainda trabalhava com pesquisa de mercado quando amigos recomendaram um glitter europeu para curtir a folia. Ela importou o produto para testar, viu uma chance de negócio e criou a Be Glitter. Depois, percebeu a necessidade de diminuir o impacto no ambiente, já que, quando se lava o corpo coberto pelo brilho, as pecinhas de plástico escorrem pelo ralo, são pequenas demais para ser filtradas pelo sistema de tratamento de esgoto e acabam nas águas. Paula passou a trabalhar também com a versão biodegradável, que não polui. “A estimativa para o Carnaval 2020 é vender 4 000 unidades desse tipo”, diz ela, que deixou o emprego na área de publicidade para focar a empresa. Assista mais da história dela aqui.

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(Ludmila Bernardi/Veja SP)

Glitter biodegradável da @beglittershop: potinhos com 2 gramas por 22 reais

 

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 12 de fevereiro de 2020, edição nº 2673.

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