Vila Olímpia: os bares mais bacanas da região
Nove endereços se destacam na vida noturna da vizinhança

All of Jazz: o clubinho de jazz promove shows do gênero há dezessete anos — detalhe: de segunda a sábado e com atrações diferentes a cada noite. Intimista e de iluminação rarefeita, o espaço é decorado com pôsteres de mitos como Miles Davis e Billie Holiday. Não deixe de conhecer o piso superior, onde o proprietário mantém uma simpática lojinha de CDs. Na hora de beber, prove a boa margarita.
Bar do Ademar: releve o ambiente sem graça — os atrativos estão no cardápio. Bebe-se ali um chope (Brahma) tirado no capricho, com colarinho cremoso. Quem zela pela cozinha é Arany José de Queiroz, conhecido por Zé, que foi durante dezoito anos garçom do Bar Léo. Prove os canapés de linguiça blumenau ou rosbife, montados no pão preto.

Bar do Arnesto: a seleção de 500 rótulos de cachaça, oriundos de dezessete estados, coloca a casa como destino obrigatório para os amantes de aguardente. Os preços das doses variam. O endereço funciona também como espaço para se ouvir samba, choro e MPB ao vivo. Da cozinha, prove a canoa do arnesto, com carne desfiada temperada disposta sobre “canoas” de minipão francês.

Dublin: um inusitado palco instalado atrás do balcão do bar é uma peculiaridade deste pub, na ativa há dez anos. Bandas que tocam sucessos do rock apresentam-se ali de terça a sábado e atraem um público acima dos 30 anos. A carta de bebidas valoriza mais os uísques, com 32 rótulos, entre eles o inglês Old Parr e o single malt escocês Laphroaig, do que as cervejas. Das chopeiras saem o escuro irlandês Guinness e o pilsen alemão Warsteiner.

Hooters: serve calóricos pratos americanos, tem ambiente barulhento, é cheio de TVs ligadas em esporte e sua marca registrada é o atendimento feito por garotas de shortinho laranja e blusa decotada. Tudo regado a chope (Devassa Bem Loura). Uma das especialidades da cozinha são as costelas suínas assadas acompanhadas de molho barbecue e batata frita.

Johnnie Wash: reduto de aficionados de Harley-Davidson e motocicletas invocadas, trata-se de um bar que oferece lava-rápido e serviços de manutenção e customização para as possantes. Pode-se beber e petiscar na varanda com vista para a rua e no salãozinho interno, equipado com uma mesa de bilhar. Para beber, há cervejas Norteña e Stella Artois em garrafa de quase 1 litro e as long necks Sol e Dos Equis, entre outras.

Pé no Porão Rally Bar: o piloto Paulo Nobre, conhecido como Palmeirinha, e a navegadora Patricia Romanatti montaram o local, que tem na programação shows de rock e blues. Prove drinques como o sertões, com uísque americano, folhas de capim-santo, maracujá, limão macerado e açúcar mascavo. O cardápio lista ainda o queijo búrguer — um hambúrguer que mistura carne bovina e queijo parmesão.

Rey Castro: é uma das casas latinas mais animadas da cidade. De quarta a sábado, a pista animada por banda e DJ abriga casais que rodopiam ao som de salsa, merengue, rumba e outras levadas calientes. Toda terça, porém, rola uma noite de black music. O cardápio lista sete opções do drinque mojito, como o jamaica, feito com manjericão, alecrim e xarope de pimentas.

Zé Bonito: em outro endereço desde o ano passado, tornou-se destino da moçada universitária da região, que manda ver nas cervejas (Bohemia e Original). Os caldinhos, como o de abóbora com gengibre, também são boas pedidas para fugir das frituras. Aos sábados, cantores de sertanejo universitário animam ainda mais o pedaço; aos domingos, rola pagode ao vivo.