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Mercados de São Paulo: de feiras a espaços de convivência

Revitalizados, mas sem perder a essência, os mercados servem para encontrar o que você precisa – e descobrir novas experiências e sabores

Por Abril Branded Content
Atualizado em 20 jan 2022, 09h13 - Publicado em 22 dez 2017, 11h05
Espaços icônicos da cidade ainda oferecem experiências inéditas para quem passa por lá (Marcos Nozella/Creative Commons)
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São Paulo tem diversos símbolos típicos que constroem sua identidade. Prédios seculares e modernos, parques, avenidas que se transformaram em cartões-postais, e, claro, os mercadões espalhados pela cidade. Atualmente, esses centros de compras têm novos contornos e também servem como ponto de encontro e espaço de convivência. O #hellocidades, projeto de Motorola que estimula novas experiências em diversas cidades brasileiras, vai ao mercado contar essa história.

A tradutora Regina Telles mora há cinco anos em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Ela acompanhou de perto a revitalização da região do Largo da Batata e o aumento vertiginoso no número de bares e restaurantes por ali. Mas, quando deseja comer fora, seu destino é um só: o Mercado Municipal de Pinheiros (Rua Pedro Cristi, 89). “Quando chamo alguém pra comer no mercado, a pessoa até me olha torto. Mas, toda vez que chegamos lá, escuto que não poderia ter escolhido melhor”, diz.

Regina se refere às diversas opções gastronômicas que o espaço oferece, da mais simples à mais “gourmetizada”. Em 2014, a prefeitura de São Paulo estabeleceu uma parceria com o Instituto ATÁ, do chef Alex Atala, para implantar o projeto “Fortalecimento da Diversidade Gastronômica na Cidade de São Paulo”. Graças a essa iniciativa, o Mercado Municipal de Pinheiros dá lugar a uma cevicheria, um restaurante de comida de inspiração nordestina, uma pizzaria — uma das poucas na cidade com um certificado reservado às autênticas pizzas napolitanas —, uma adega de vinhos e diversos boxes de ingredientes típicos de todas as regiões do país.

Além disso, uma reforma disponibilizou um enorme espaço externo com mesas e cadeiras. “Dá para passar a tarde inteira. Você almoça, toma um sorvete, depois um vinho, e ainda faz umas compras pra depois”, conta Regina.

Outro frequentador assíduo do local é o jornalista André Spera, que enche a bola de mercados que funcionam como feiras fixas. “A sensação é de que os produtos estão mais frescos. Você encontra itens que não vê sempre por aí e reflete sobre seus costumes de compra”, analisa. “Às vezes, você passa várias vezes por um box até perceber algo diferente e que vale muito a pena comprar”, diz o jornalista.

Mercados tradicionais

A modernização do Mercado de Pinheiros faz com que ele leve vantagem em relação a outros mercados da capital paulista. De acordo com a associação dos donos de boxes do local, o movimento aumentou cerca de 45% depois da implantação do projeto. Paralelamente, os espaços de compra mais tradicionais seguem o mesmo movimento, conquistando um público fiel.

É o caso de Juliano Coelho, que se acostumou a frequentar as feiras livres do CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) nas manhãs de sábado. “Sempre gostei de feira livre e acho que não há melhor, tanto por variedade quanto por preço. Me sinto em um parque temático quando estou em feiras livres”, conta. O CEAGESP (Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1496) fica na Vila Leopoldina, também na zona oeste da cidade, e não atrai só quem busca verduras, legumes, peixes, cereais e pastéis.

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A farmacêutica Ingrid Iucher já foi ao local adquirir plantas e não se arrependeu. “Eles têm uma variedade absurda de ornamentais, flores e até mudas de temperos, com preços ótimos. Quando fui, paguei o serviço de um carregador — alguns são credenciados do próprio CEAGESP —, porque não ia conseguir carregar tudo sem um carrinho”, explica. Em meio a centenas de espécies de plantas, é comum encontrar pessoas com o mesmo objetivo, com quem é possível trocar experiências e dicas sobre jardinagem.

A alguns quilômetros dali, no Centro de São Paulo, fica o mais icônico da cidade: o Mercado Municipal, ou Mercadão (Rua da Cantareira, 306). Ele foi inaugurado em janeiro de 1933 e traz 32 painéis divididos em 72 vitrais do artista alemão Conrado Sorgenicht Filho.

O paulistano Hyran de Mula carrega consigo uma verdadeira paixão pelo Mercadão. “Ir ao Mercado Municipal é a experiência plena de adentrar o coração e o espírito comercial da cidade de SP. Ele deixa a grande experiência comercial popular e de grande escala acontecer nos arredores, delimitando uma linha clara de produtos, valores e motivações para frequentar”, diz. Para Hyran, frequentar o Mercadão deixou, há muito tempo, de ser apenas uma busca por produtos e passou a ser uma atração por si só.

Na prática, a experiência de Hyran é completa. “Você pode comer um sanduíche de mortadela, tomar um chopp e encontrar frutas exóticas, delegando aos entornos — Rua Mercúrio, Rua Santa Rosa, Zona Cerealista — a verdadeira experiência comercial da região”, encerra.

Você também ama os mercadões da cidade? Compartilhe suas experiências usando #hellocidades e mostre para todo mundo que você está sempre conectado com São Paulo. Para saber mais, acesse o hub hellomoto.com.br.

Mercado Municipal de São Paulo

Rua da Cantareira, 306, Centro – aberto todos os dias, das 06h às 18h

Mercado de Pinheiros

Rua Pedro Cristi, 89, Pinheiros – de segunda a sábado, das 08h às 18h

CEAGESP

Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, Vila Leopoldina – de segunda a sábado, das 06h às 19h

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