Especialidades árabes em sistema de rodízio
Selecionamos sete restaurantes bacanas para se esbaldar, no almoço ou no jantar, a partir de R$ 35,90 por pessoa
Nem churrasco, nem sushi e sashimi. Quibes, esfihas e coalhada, entre outras especialidades árabes, também podem ser apreciadas em sistema de rodízio. Conheça abaixo os sete melhores restaurantes da cidade, selecionados pelo editor de gastronomia Arnaldo Lorençato, para comer à vontade, no almoço e no jantar, por até R$ 72,00.
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■ Abu-Zuz
Instalado em uma das mais movimentadas ruas de comércio popular de roupas da capital, tem salão arrumadinho. Na parte da frente fica o balcão da lanchonete e, nos fundos, a área com as mesas do restaurante. Da cozinha chegam pratos de bom tempero, caso dos charutos de folha de uva e da cafta (espeto de carne moída). Antes, prove o quibe frito, de casquinha crocante e interior macio. Apresenta uma versão enxuta do rodízio por R$ 39,50.
■ Almanara
Um dos representantes libaneses mais tradicionais da cidade, o Almanara espalha-se por nove lojas. Além de mais bonita, a unidade do centro, pertinho da Praça da República, é a única que propõe rodízio. Encantam em particular a abobrinha recheada de carne e arroz mergulhada em um equilibrado molho de tomate, o tabule valorizado pela salsinha fresca, a esfiha fechada de carne com massa macia e o tenro espeto de frango. Está incluída também no preço de R$ 59,00 por pessoa a curiosa salada almanara, composta de cenoura em fios, alface e croûtons ao molho rosé.
■ Baruk
A casa aberta pelos irmãos Denise e Gustavo Batistel ganhou a segunda unidade em junho deste ano, no Itaim. Na matriz, o rodízio típico continua a ser a atração [R$ 35,90 (almoço de segunda a sexta), R$ 37,90 (almoço de sábado, domingo e feriados) e R$ 39,90 (jantar)]. Por um preço fixo, saboreiam-se pastas ricas de sabor (babaganuche, homus e coalhada seca), esfiha aberta de carne e o arroz de aletria, entre outros itens. Na nova filial, além do rodízio, há outra proposta no jantar. Trata-se de uma degustação, com um salgado, uma pasta, uma salada e um prato principal (R$ 53,90). Caso inclua a sobremesa, o preço sobe para R$ 59,90.
Eis o endereço certo para saborear um dos melhores quibes crus da cidade. Trata-se de uma antiga receita de família, legada por Victória Feres, fundadora do restaurante, que originalmente ficava na região da Rua 25 de Março. É feita apenas com patinho moído na hora e valorizado pela presença da hortelã e da cebola. Outras boas receitas dessa matriarca libanesa repetidas por seus descendentes são cafta, quibe de bandeja e ataif de nata. O rodízio custa R$ 72,00 por apetite.
O restaurante acaba de completar uma década. Desde o início, a cozinha é controlada pessoalmente pela proprietária, Hanie Moussa, enquanto o marido dela, Mohamad Moussa, junto dos filhos Hassan e Nader, recebe a clientela. Algumas pedidas memoráveis fazem parte do rodízio. São exemplos o arroz marroquino com cordeiro cozido perfumado por especiarias e as deliciosas esfihas, inclusive a nada oleosa versão de mussarela. A sequência sai por R$ 35,90 de terça a sexta e R$ 48,90 aos fins de semana e feriados.
■ Halim
Há uma infinidade de esfihas abertas e fechadas. Nem todas, porém, funcionam. Prefira a versão de carne, que também pode ser folhada, e a de ricota. Dos pratos quentes, o faláfel (bolinho frito de fava e grão-de-bico) ao molho de gergelim é muito bom. Entre as especialidades estão os doces que encerram a refeição e fazem parte do rodízio, ao preço de R$ 57,00.
Esse restaurante de funcionamento peculiar — só abre em dias de semana — e salão sempre cheio foi contemplado com o título de melhor rodízio da cidade por VEJA SÃO PAULO. São irrepreensíveis o quibe cru, os charutos de folha de uva, as esfihas abertas de carne, a cafta rica em tempero… Essas sugestões podem ser pedidas individualmente ou em sistema de rodízio (R$ 43,90). A versão com arroz marroquino mais uma opção extra, que pode ser o tenro espeto de cordeiro ou o ótimo quibe grelhado, sai por R$ 61,50.