Cinco endereços imperdíveis para quem ama açaí
O frutinho amazônico já não é mais tão popular quanto em anos passados, mas sua polpa continua rendendo tigelas cheias de energia em casas de sucos

Frutinho roxo de origem amazônica, o açaí virou moda duas décadas atrás e desde então divide os paulistanos. Não há meio-termo: uma parte ama sua polpa geladinha, a outra odeia (há quem diga que tem “gosto de terra”). Conhecida pelo alto teor nutritivo, aqui ela é consumida de uma forma bem diferente que nos estados de origem, como Pará e Amazonas. Lá, a tigela é servida como um pirão que acompanha peixes fritos ou então pura, bem amarguinha, acrescida apenas de farinha.
Conforme seu consumo se espalhou pelo país, foi virando uma espécie de sorvete, bem doce e quase congelado, misturado a xarope de guaraná e complementos como granola e morango. Mas mesmo que o açaí já não seja mais tido como o “sabor do verão”, ainda dá para pedir uma boa tigela nas casas de suco da cidade. Conheça cinco endereços que capricham no preparo e fazem a alegria do povo fitness – e também a de quem só está a fim de um refresco sem perder a linha:
Açaí Original: Aninhada numa esquina da Vila Olímpia, a espaçosa casa tem clima de bar e fica cheia sobretudo na happy hour, com direito a muito chope – não por acaso, é mais conhecida como Bar Açaí. A frutinha, trazida do Norte do país, é processada pela própria casa e tem grande procura mesmo no inverno. O preço vai de R$ 16,50 (350 mililitros) a R$ 22,90 (700 mililitros). Para complementar a tigela, banana (R$ 3,50), leite condensado (R$ 3,20) e pó de guaraná (R$ 4,10) estão entre os itens mais pedidos.
Balada Mix: A rede carioca desembarcou por aqui em junho do ano passado, e desde então ocupa uma esquina cheia de pompa do Itaim Bibi. Pelo salão, amplo e claro, garçons entregam copos preenchidos por sucos de frutas e também tigelas do bom açaí. À versão tradicional, com xarope de guaraná incorporado à fórmula (R$ 14,90 com 300 mililitros; R$ 16,90 o de 500 mililitros), somam-se outras, caso da zero (mesmo preço), que traz só a polpa da fruta, e a que leva xilitol, um tipo de adoçante natural (R$ 18,90 e R$ 20,90). Para bater o creme com uma fruta, entre elas banana ou morango, pagam-se R$ 1,00 a mais. Outros adicionais, caso do mel e da paçoca, custam R$ 3,90.
Conceito Frooty: Desde 1999, a marca fornece açaí processado a bares e lanchonetes. Uma década mais tarde, abriu sua única loja-conceito, em um espaço agradável da Vila Madalena. Refresque-se na varanda com uma tigela da fruta batida, que pode ser pura (R$ 20,90, 500 mililitros), ou com xarope de guaraná (R$ 17,90), como gostam os paulistanos. Se acrescida de mel e aveia, por exemplo, o preço sobe – o primeiro custa mais R$ 3,70 e o segundo, 3,40. O açaí aparece ainda na forma de suco, misturado a frozen yogut, papaia e castanha-do-pará (R$ 13,90). Lanches leves, como crepes, saladas e quiches, completam o cardápio.

Frutaria São Paulo: A casa é um sucesso desde a abertura, dez anos atrás. Tanto que, além da matriz, que funciona pertinho do Parque do Ibirapuera, foram abertas de lá para cá outras duas unidades. Em todas, o público tem à disposição um dos açaís mais cremosos da cidade, em três versões. O tradicional (R$ 22,00, 300 mililitros) é mais docinho graças à generosa adição de xarope de guaraná. No que leva o nome de frutaria (R$ 25,00), a concentração de fruta é maior, o que resulta em um creme menos açucarado. Já o puro (R$ 27,00), como o nome sugere, traz a polpa livre de qualquer aditivo. Em todos eles, dá para adicionar frutas como maracujá (R$ 4,50) e até mesmo gengibre (R$ 3,00).
Madureira Sucos: Dá para se aboletar no balcão ou nas mesinhas do piso superior, decorado com azulejos verdes e rosa (alô, Mangueira!), e pedir sandubas, pratos, sucos e, claro, um bom açaí. Com xarope de guaraná, a tigela de 350 mililitros do creme da frutinha amazônica custa R$ 20,00; quem opta pelo pote maior, de 500 mililitros, paga R$ 22,50. Há outro tipo de açaí, o chamado artesanal, que leva mel na composição – e nada mais – e é vendido somente com 350 mililitros (R$ 30,00). Complementos, como granola e leite em pó, custam R$ 3,50 e R$ 3,00, respectivamente.