Ela perdeu 18 quilos ignorando a médica
Com alguma regularidade, temos publicado aqui neste blog histórias de sucesso, de gente igual a gente e que, sim, venceu a preguiça e fez as pazes com a balança. Quem conta saga nessa luta no post de hoje é a jornalista Andrea Vialli. Espero que gostem. E se inspirem. #SimNósConseguimosSemRemédio + Depois de ser chamada de […]

Com alguma regularidade, temos publicado aqui neste blog histórias de sucesso, de gente igual a gente e que, sim, venceu a preguiça e fez as pazes com a balança. Quem conta saga nessa luta no post de hoje é a jornalista Andrea Vialli. Espero que gostem. E se inspirem. #SimNósConseguimosSemRemédio
+ Depois de ser chamada de gorda no trânsito, empresária emagrece 50 quilos
“Ao contrário de muitas pessoas que tiveram problemas com peso na infância e adolescência, eu sempre fui magrinha, ao ponto de falarem para minha mãe me dar uns fortificantes quando era criança. Mas foi na idade adulta, especialmente após os 25 anos, que comecei a ganhar peso. O estresse e a falta de rotina do trabalho (sou jornalista) contribuíram para isso, e o fato é eu vivi praticamente dez anos da minha vida brigando com o efeito sanfona. Fazia uma dieta pontual, geralmente com algum remédio, e emagrecia; voltava a engordar meses depois, e assim fui tocando a vida.
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Até que em 2012 vi o ponteiro da balança disparar até os 81 quilos e me assustei: era o maior peso que tive na vida. Eu sou alta, tenho 1,71 metro, mas isso já configurava um IMC de sobrepeso, e se continuasse engordando, chegaria facilmente na obesidade grau 1. Meus exames clínicos não estavam uma ‘maravilha’: o colesterol total estava alto, a glicemia, limítrofe; minha família é cheia de casos de diabetes e problemas cardíacos, então resolvi tomar uma atitude. Por causa da minha idade (estava com 37 anos na época), a endocrinologista com quem me consultei disse que eu só conseguiria emagrecer com remédios. Eu não queria esse caminho, então fiz o que precisava ser feito: reeducação alimentar e atividade física regular.
Comecei me matriculando numa boa academia e melhorando a alimentação por conta própria mesmo, com base nas dietas que tinha feito anteriormente. Cortei da alimentação tudo aquilo que todo mundo sabe que engorda: doces, massas, refrigerantes eu já não tomava, reduzi o consumo de bebidas alcoólicas também. Mas meu metabolismo estava meio paquidérmico… então resolvi procurar um nutricionista esportivo para me ajudar na empreitada. E foi o pulo do gato! Com ajustes na alimentação aliados aos treinos (ênfase na musculação pesada, um pouco de corrida e aulas de spinning), eu exterminei 18 quilos em catorze meses e voltei aos 63 quilos, peso que tinha aos 22 anos, e há dois anos venho mantendo.
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Peguei gosto por essa rotina e, embora coma uma refeição mais gordinha vez ou outra, sigo as orientações do nutricionista religiosamente, porque ser disciplinada dá resultado. Minha dieta hoje é bem limpa: eu como pouquíssimos produtos industrializados, faço minha própria comida com muitos vegetais, proteínas magras em todas as refeições (um dos grandes segredos quando você quer conquistar massa muscular), gorduras boas e carboidratos moderados, além de suplementação adequada. Saí de um percentual de gordura de 37% para 22% e agora o foco é aumentar minha massa muscular. Estou prestes a completar 40 anos e posso dizer que nunca estive em melhor forma em toda a minha vida!
O processo todo me ensinou muitas coisas e a principal delas é que alimentação equilibrada e exercício físico são para vida toda. Não adianta fazer dietas pontuais, malucas e não manter os hábitos, tem que haver constância e paciência no processo. Pode ser difícil e cansativo às vezes, mas para mim o empenho vale a pena.
Hoje me sinto melhor fisicamente do que aos 20 anos, baixei o manequim do 44/46 para o 38 e tenho uma quantidade de massa muscular superior à média para a minha idade. Cada dia vejo um novo progresso no meu desempenho nos exercícios físicos – seja aumentar os pesos na musculação, a velocidade na corrida ou a carga na bike.
Ganhei mais disposição para encarar as batalhas do dia-a-dia e mais satisfação ao ver os zíperes subindo com facilidade. Encontrei na chamada “vida saudável” uma fonte de prazer, não de privação – e mudar essa chave na minha cabeça foi um elemento fundamental do sucesso.
Em tempo:
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Um beijo, até mais