Está agendada para semana que vem uma reunião na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que pode modificar os custos de voo da viagem do passageiro brasileiro. Entre as pautas que estarão em discussão está o fim do transporte de bagagem gratuito. Caso aprovadas pelo conselho, as novas normas permitirão às companhias aéreas cobrar um valor extra pelo despacho das malas tanto em voos para o Brasil quanto para o exterior.
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Pelas normas atuais, cada passageiro pode levar, sem custo extra, uma mala de até 23 quilos em viagens nacionais e até duas malas de 32 quilos em voos internacionais. Se for efetivada a mudança, a gratuidade será obrigatória apenas para bagagem de mão, só que com o limite passando de 5 para 10 quilos por passageiro.
Se aprovada, a mudança só deve entrar em vigor efetivamente a partir de outubro de 2018 – até lá, podem ser programadas restrições graduais diminuindo a quantidade de malas e o peso máximo de cada bagagem despachada. No novo esquema proposto, quem quiser viajar para a América do Sul e América Central, por exemplo, terá direito de despachar apenas uma mala de 23 quilos. O modelo já é realidade em boa parte da Europa e da América e é bastante apoiado pelas companhias aéreas que operam no Brasil.