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Confira detalhes da programação do Theatro Municipal para 2026

Nova ópera de Jocy de Oliveira, os noventa anos do Coral Paulistano e estreia na América Latina de 'Intolleranza', de Luigi Nono, estão na agenda

Por Tomás Novaes
9 ago 2025, 08h00
Palco centenário: espetáculos clássicos e contemporâneos
Palco centenário: espetáculos clássicos e contemporâneos (Rafael Salvador/Divulgação)
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O Theatro Municipal prepara uma programação grandiosa para 2026, combinando tradição e contemporaneidade. O repertório completo sai no próximo dia 20, mas, a seguir, estão alguns destaques.

Óperas

Entre as óperas, será vista uma remontagem de 2022 do moderno, quase surreal, O Amor das Três Laranjas, de Sergei Prokofiev, entre fevereiro e março. E clássicos como Tristão e Isolda, com direção de Daniela Thomas, entre julho e agosto, e Don Carlo, de Giuseppe Verdi, dirigida por Caetano Vilela, em setembro.

A ópera 'O Amor das Três Laranjas': remontagem
A ópera ‘O Amor das Três Laranjas’: remontagem (Rafael Salvador/Divulgação)

Também há novidades, como a estreia na América Latina da obra Intolleranza, de Luigi Nono, com direção cênica de Nuno Ramos e Eduardo Climachauska, nos dias 29, 30 e 31 de maio e 2, 3, 5 e 6 de junho; e uma double bill com composição inédita de Jocy de Oliveira, encomendada pelo Municipal, ao lado de Édipo Rei, de Igor Stravinsky, nos dias 30 e 31 de outubro e 1o , 3, 4, 6 e 7 de novembro.

“O teatro tem que refletir a população de São Paulo, o ecletismo, o que é contemporâneo. Assim ele se torna vivo, é um teatro, não um museu”, acredita Andrea Caruso Saturnino, superintendente-geral do complexo Theatro Municipal.

Encerrando a agenda operística, Andrea Chénier, de Umberto Giordano, chega à cena entre novembro e dezembro com direção de Caio Araujo, carnavalesco da Mocidade Alegre, junto de Carla Camurati.

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Orquestra Sinfônica Municipal (OSM)

No caso da Orquestra Sinfônica Municipal (OSM), regida pelo maestro Roberto Minczuk, os destaques serão os convidados internacionais e a continuidade da série de Gustav Mahler, com a apresentação da Sinfonia n.º 8, nos dias 1o e 2 de maio.

O conjunto será conduzido pela maestra taiwanesa Mei-Ann Chen nos dias 27 e 28 de março; pelo regente zimbabuano Vimbayi Kaziboni nos dias 8 e 9 de maio; e pelo compositor chinês Tan Dun nos dias 7 e 8 de agosto, com programa dedicado à sua própria obra, como a trilha sonora do filme O Tigre e o Dragão (2001), premiada no Oscar.

“Na temporada de 2025, buscamos consolidar mudanças, com uma programação mais plural e inventiva, e em 2026 vamos aprofundar essa jornada e convidar o público a uma reflexão sobre o que deixamos para as futuras gerações”, afirma Andrea sobre a linha temática do programa.

Coral Paulistano

O Coral Paulistano completa noventa anos em 2026. Em comemoração, o grupo fará em 12 de fevereiro um concerto, sob regência de Maíra Ferreira, com repertório voltado para a música coral brasileira e estreia mundial da obra Auto de Todo Mundo e Ninguém, de Camargo Guarnieri, de 1981.

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Em 12 e 13 de junho, vai rolar a Missa Afrossambas, que inclui as parcerias de Baden Powell e Vinicius de Moraes no repertório.

Coral Paulistano celebra 90 anos: programação especial
Coral Paulistano celebra 90 anos: programação especial (Larissa Paz/Divulgação)

Balé da Cidade

O Balé da Cidade inicia o próximo ano com uma nova criação de Renan Martins, Encruzilhada, em 14, 15, 18, 19, 20 e 21 de março, com ritmos brasileiros inseridos na perspectiva da dança contemporânea.

Em junho será montada uma coreografia inédita de Andrea Peña e Michelle Moura, e Réquiem SP, de Alejandro Ahmed, retorna em agosto, após abrir a temporada de 2025.

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Quarteto de Cordas da Cidade

Além disso, o Quarteto de Cordas da Cidade prepara uma série de concertos com temas de Joseph Haydn e Mozart somados a obras de nomes contemporâneos, como a americana Caroline Shaw, em 26 de março.

“Durante muitos anos, a programação do teatro não chegava nem a 5% de compositoras mulheres. Estamos entrando no ano de 2026 com 40% de presença feminina”, diz Andrea. Novos ritmos sonoros continuam a soar no centenário palco paulistano. ■

Publicado em VEJA São Paulo de 8 de agosto de 2025, edição nº 2956

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