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“A música está cada vez menos humana”, diz Tash Sultana, que vem ao Brasil

Artista australiana se apresenta no Rio de Janeiro e em São Paulo em novembro; confira a entrevista

Por Tomás Novaes
Atualizado em 14 ago 2025, 16h19 - Publicado em 14 ago 2025, 13h10
Tash Sultana no Brasil: show em São Paulo no dia 5 de novembro
Tash Sultana no Brasil: show em São Paulo no dia 5 de novembro (GIULIA MCGAURAN/THESE WILD EYES/Divulgação)
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Artista australiana conhecida pelo talento em múltiplos instrumentos, Tash Sultana fará dois shows no Brasil em novembro.

Com realização da empresa 30e, as apresentações acontecem no Rio de Janeiro, no Circo Voador, no dia 4, e em São Paulo, na Audio, no dia 5.

A turnê acompanha o lançamento do EP Return to the Roots (2025), que resgata a sonoridade pop-indie de Tash, com guitarras marcantes e uma mistura de ritmos, com influências do R&B e do reggae.

A expectativa é que os shows aqui sigam a ideia de “banda de uma pessoa só”, em que Sultana, a sós no palco, cria loops com diferentes instrumentos. No repertório não devem faltar hits como Jungle, Notion e Pretty Lady.

Primeiro, sobre o seu último EP, Return to the Roots (2024). O que este lançamento significa para você?

Por muito tempo, senti que estava me distanciando muito de mim, criativamente, porque estava fazendo muitas turnês, com muita pressão. Quando voltava para casa, era como se eu não tivesse energia para compor direito, para sentir todo o espectro das minhas emoções. Naquele período, lancei um EP, chamado Sugar (Açúcar, em português), quando estava tomando remédios pela primeira vez na vida. Por isso dei esse nome, no sentido de uma felicidade artificial, um adoçante que você coloca na sua bebida para mudar o sabor. Acabei parando de tomar os remédios e tive uma pausa bem longa. Tirei todo o ano de 2024 para definir a minha visão e a direção que eu queria seguir. No fim das contas, era bem fácil: quero ter muita honestidade, e não compor uma música porque o rádio precisa de algo que dure 3 minutos e 30 segundos. Quem se importa? Só quero escrever o que eu quero dizer, e sinto que consegui com Return to the Roots. Como artista independente, não tem ninguém tomando decisões por mim. Eu componho o que eu quero, faço o que eu quero, digo o que eu quero. Até fiz a arte da capa. A sensação de tocar e compor essas músicas é a mesma de quando escrevi o EP Notion, em 2016.

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A última vez que você veio ao Brasil foi em 2018. Você tem alguma lembrança especial?

Foi uma loucura. Eu não esperava que, quando eu saísse do aeroporto, houvesse centenas de pessoas lá com papéis e discos, pedindo autógrafos. Isso aconteceu durante todo o tempo em que estivemos na América Latina. Em cada aeroporto, em cada hotel. Nunca tinha visto isso antes.

Quais os seus próximos lançamentos?

Vocês podem esperar algumas colaborações com artistas bem grandes. O meu próximo disco vai soar muito cosmopolita, inspirado em instrumentos do mundo todo. Talvez eu tenha que encontrar um instrumento brasileiro para adicionar. Quero subir de nível e aprender algumas coisas que nunca aprendi antes, instrumentos tradicionais como a cítara, o bouzouki, e colocar isso na minha música. Quero adquirir sabedoria e inserir no meu som. Porque, do jeito que a música está indo nesse momento, ela soa cada vez menos humana.

18 anos. Audio. Avenida Francisco Matarazzo, 694, Água Branca, ☎ 3675-1991.  Qua. (5/11), 19h. R$ 425,00 a R$ 465,00. eventim.com.br.

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