Lolla 2025 começa com chuva, atrasos e destaques com Jão e Olivia Rodrigo
Com o arco-íris que surgiu no final da tarde, o dia ganhou ânimo com bons shows.

O primeiro dia de Lollapalooza Brasil 2025, esta sexta-feira (28), começou com uma surpresa ruim: um temporal que passou e deixou pontos do Autódromo de Interlagos com lama e um atraso de 35 minutos na programação de shows.
Mas, com o arco-íris que surgiu no final da tarde, o dia ganhou ânimo com bons shows.
Jão fez a despedida da ‘Superturnê’ em grande estilo. O ponto alto foi a versão de ‘Linger’, dos Cranberries, que ganhou o coro da multidão no Palco Samsung Galaxy.
O grupo eletrônico Rufüs du Sol teve o difícil papel de anteceder o show mais esperado da noite, da cantora americana Olivia Rodrigo. Mesmo sem engajar tanto a plateia, o show entregou o esperado: boas músicas dançantes, nada mais que isso.
O grande momento do dia foi, como era esperado, a estreia de Olivia Rodrigo no Brasil. A expectativa foi correspondida: a cantora transbordou simpatia, talento e atitude com o pop mais rock do momento, acompanhada de uma ótima banda só de mulheres.
O show começou com tudo — com a jovem artista cantando em sequência sucessos como ‘Vampire’, ‘Driver’s License’ e ‘Traitor’. Não seria fácil manter a energia desse começo, com a multidão cantando em coro cada verso das músicas. Por isso, o show perdeu força até o momento final do setlist.
Muito à vontade no palco, Olivia conversou com o público e pediu para todos cantarem o mais alto possível. E a resposta dos brasileiros pareceu confirmar o que ela disse em certa altura do show: “Ouvi dizer que vocês são uma das melhores plateias do mundo”.
A legião de fãs provou de vez que Olivia tem um público enorme e fiel no Brasil. E os hits que encerraram o show, a partir de ‘Deja Vu’, fecharam muito bem o primeiro dia de Lolla.