Tenet estreia para levar o espectador de volta ao cinema. Será que consegue?
Dirigido por Christopher Nolan, o filme traz uma trama de espionagem com Robert Pattinson e John David Washington no elenco
Tenet, que teve o lançamento adiado várias vezes por causa da pandemia, é considerado “o filme” que pode levar o espectador de volta aos cinemas. Mas seria o novo trabalho do diretor Christopher Nolan a salvação da lavoura? Enquanto espetáculo visual, é bem provável. Já o boca a boca, que gera o burburinho entre amigos e familiares, talvez não garanta tantas recomendações ou entusiasmo. Ou você embarca ou não em Tenet.
Embora com uma trama simples de acompanhar, o longa-metragem segue por caminhos complexos para, justamente, querer ser “difícil”. São artifícios narrativos adotados pelo diretor/roteirista que comprometem a fluência e deixam Tenet cada vez mais desinteressante.
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O início é espetacular e, numa trama de espionagem, lembra as aventuras de Ethan Hunt em Missão: Impossível. John David Washington (de Infiltrado na Klan) é um dos agentes que tentam impedir um atentado terrorista durante um concerto na Ucrânia. Em vão. A casa de espetáculos vai pelos ares, o protagonista é capturado pelos inimigos, mas consegue escapar. Conta, então, com a ajuda de um colega (Robert Pattinson) para impedir uma catástrofe ainda maior do que a III Guerra Mundial.
Nolan tem uma obsessão com o tempo, desde Amnésia (contado de trás para a frente) até Dunkirk (narrado em três momentos distintos). Assim como o palíndromo tenet, o roteiro faz avançar e recuar situações-chave e, em uma de suas cenas mais espetaculares, traz uma perseguição de automóveis em marcha a ré. É uma fabulosa sequência como essa que resta na memória ao fim da sessão.
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