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Quatro dramas no Globoplay para ver em casa

Obras de diretores russos, austríacos, romenos e alemães se destacam na plataforma

Por Helena Galante Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2021, 12h04 - Publicado em 5 fev 2021, 06h00
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  • Triste finitude

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    O austríaco Haneke gosta de jogar a plateia em turbilhões emocionais por meio de narrativas secas e isentas de sentimentalismo. em Amor, tem o mérito de trazer à tona uma história de desenrolar triste e arrasador, sem deixar a trama cair na monotonia. Simples, a história flagra o cotidiano de um casal de octogenários, George (Jean-louis Trintignant, magnífico!) e Anne (Emmanuelle Riva). Durante um café da manhã, Anne não esboça nenhuma reação. A partir daí, Haneke usa elipses para mostrar a finitude da personagem após um derrame.

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    Mamãe passa pano

    Drama romeno, Instinto Materno traz uma personagem dominadora. Cornelia (a excelente Luminita Gheorghiu) é uma senhora da alta sociedade de Bucareste. Ela usa casacos de pele, fuma muito e detesta a nora. Ao saber que seu filho atropelou e matou um adolescente pobre, usa seu poder para livrá-lo de um processo. O trintão Barbu (Bogdan Dumitrache), contudo, está cansado da superproteção da mãe, quer ter uma vida independente e se sente arrasado pelo que fez. Nas entrelinhas do roteiro, são enfocados a luta de classes, o tráfico de influência e a corrupção.

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    Cena
    Instinto Materno (Divulgação/Divulgação)

    Frio e cruel

    No drama Leviatã, do diretor Andrey Zvyagintsev, Dmitri (Vladimir Vdovitchenkov), um advogado de Moscou, vai até a Península de Kola, no extremo norte do país, para ajudar seu amigo Kolya (Aleksey Serebryakov), que teve um terreno confiscado a mando do corrupto prefeito (Roman Madyanov). Como Dmitri possui um dossiê comprometedor do político, não pensa duas vezes para chantageá-lo. Assim começa uma história regada a litros de vodca, traição e morte.

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    Leviatã
    Leviatã (Divulgação/Divulgação)

    Grande take

    Há ousadia e sucesso do diretor alemão Sebastian Schipper em rodar Victoria de uma tacada só, num grande take de mais de duas horas. Embora tenha alguns pontos embaçados no início, a história deslancha pela narrativa hipnótica, vinda de uma câmera em (quase) constante movimento. A trama flagra a espanhola Victoria (papel de Laia Costa) saindo de uma balada de Berlim. Paquerada por Sonne (Frederick Lau), a jovem decide aceitar o convite dele e de seus três amigos para seguir na noite.

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    Cena
    Victoria (Divulgação/Divulgação)

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    Publicado em VEJA São Paulo de 10 de fevereiro de 2021, edição nº 2724

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