Tudo Sobre Cinema
Continua após publicidade

Os melhores momentos no cinema do “felomenal” José Wilker

Quer ter informações diárias sobre cinema? Venha conhecer e curtir minha página no Facebook. Quando foi ao ar a primeira versão de Gabriela, em 1975, eu era uma criança descobrindo o cinema. José Wilker tinha um papel mais que importante na TV – interpretava o mocinho Mundinho Falcão, papel que ficou com Mateus Solano na adaptação […]

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 26 fev 2017, 22h17 - Publicado em 5 abr 2014, 13h52
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Quer ter informações diárias sobre cinema? Venha conhecer e curtir minha página no Facebook.

    Publicidade

    Quando foi ao ar a primeira versão de Gabriela, em 1975, eu era uma criança descobrindo o cinema. José Wilker tinha um papel mais que importante na TV – interpretava o mocinho Mundinho Falcão, papel que ficou com Mateus Solano na adaptação de 2012. Nas telas, Wilker fazia par com Sonia Braga num drama dirigido por Daniel Filho chamado O Casal. Lembro que minha irmã, Kátia, foi ver e gostou. Eu não tinha idade para entrar.  Assim como também fui proibido de ver Xica da Silva (1976) e Dona Flor e seus Dois Maridos, os dois mais importantes filmes de Wilker nos anos 70 (e assistidos em vídeo algum tempo depois).

    Publicidade

    + Ator José Wilker morre aos 66 anos

    Com Mauro Mendonça e Sonia Braga, em Dona Flor e seus Dois Maridos

    Com Mauro Mendonça e Sonia Braga, em Dona Flor e seus Dois Maridos

    Publicidade

    No início da década seguinte, veio, para mim, seu melhor filme: Bye, Bye Brasil – e, ufa!, consegui entrar no cinema Paramount, onde hoje funciona o teatro Renault. O Lorde Cigano, que rodava o país com uma pequena caravana de artistas, é daquelas figuras que já entraram para a história. Por mais que Wilker tenha se rendido à TV (e nela tenha feito um grande sucesso), jamais abandonou o cinema, talvez a sua maior paixão – não à toa, o ator era comentarista do Oscar e um cinéfilo de carteirinha.

    Continua após a publicidade
    Bye, Bye Brasil (com Fábio Jr. no alto): meu filme preferido de Wilker

    Bye, Bye Brasil (com Fábio Jr. no alto): meu filme preferido de Wilker

    Publicidade

    Bonitinha, mas Ordinária (1981), O Homem da Capa Preta (1986), Os Inconfidentes (1987) e Besame Mucho (1987) foram ainda outros bons exemplos do cinema de Wilker daquela época. Com a crise provocada pelo governo Collor nos anos 90, os filmes minguaram. Embora tenha se metido em alguns fiascos, como Villa-Lobos (2000) e Viva Sapato! (2003), das últimas atuações de Wilker no cinema gosto de Redentor (dele e do filme), de 2004, e de seu Zeca Diabo em O Bem-Amado (2010).

    Giovanni Improtta: seu primeiro filme como diretor não foi "felomenal"

    Giovanni Improtta: seu primeiro filme como diretor não foi “felomenal”

    Publicidade

    Giovanni Improtta, que estreou em maio de 2013, levou sua assinatura, pela primeira vez, como diretor de um longa-metragem. Era uma tentativa de “ressuscitar” o personagem homônimo da novela Senhora do Destino, seu maior sucesso junto ao público ao lado de Roque Santeiro. Nem de bilheteria nem de crítica, não foi nada “felomenal”, como diria Improtta.

    Continua após a publicidade
    Wilker como Zeca Diabo, em O Bem Amado: seu melhor papel nos últimos anos

    Wilker como Zeca Diabo, em O Bem Amado: seu melhor papel nos últimos anos

    Publicidade

    Quando a Academia de Hollywood dá um Oscar honorário para um ator costuma levar em conta sua carreira. Wilker mereceria um prêmio deste porte se for considerada sua filmografia mais do passado do que do presente. Recentemente, no entanto, o astro teve seu momento de brilho e glória na televisão na pele do coronel Jesuíno Mendonça, de Gabriela. Ou alguém aí vai dizer que não se lembra do bordão “Hoje eu vou lhe usar”.

    Mateus Solano em vídeo: “Foi o público que pediu o beijo gay”

    + Noé: licenças e diferenças entre o filme e a Bíblia

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.