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Netflix e Amazon Prime Video: 18 cinebiografias de celebridades históricas

Entre as atrações estão as trajetórias da escritora inglesa Mary Shelley e a da atriz francesa Arletty

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 ago 2020, 16h56 - Publicado em 20 ago 2020, 16h56
Mary Shelley e Arletty: figuras históricas
Mary Shelley e Arletty: figuras históricas (Divulgação/Divulgação)
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Eu já fiz uma lista com cinebiografias de astros da música (leia aqui) e, desta vez, me voltei para histórias reais de personalidades de outras áreas, como o cinema, a política, a literatura, a pintura… São registros que não foram exibidos nos cinemas brasileiros, ou feitos para a TV ou que passaram em brancas nuvens pelas telas, além dos mais antigos, como Malcolm X, que poucos se lembram. Estão disponíveis na Netflix ou no Amazon Prime Video.

Barry > No início dos anos 80, Barry (Devon Terrell) é transferido da Califórnia para uma universidade de Nova York. Elegante, culto e muito bem-educado, o jovem vai encarar uma nova realidade. Filho de um negro com uma branca, Barry sente-se deslocado, seja nos ambientes grã-finos de sua namorada de pela clara (Anya Taylor-Joy), seja nas festas dos guetos black. Encontra também o racismo pelas ruas de Manhattan. Antes de conhecer Michelle, Barack Obama é visto aqui como um homem em construção, que a vida formou/moldou para liderar, décadas depois, a Presidência dos Estados Unidos. Netflix.

Arletty — Uma Paixão com Culpa > Léonie Marie Julie Bathiat, que usava o nome artístico de Arletty (papel de Laetitia Casta), era uma estrela na França após o sucesso de Os Visitantes da Noite, de 1942. Às voltas com a realização do monumental Les Enfants du Paradis/O Boulevard do Crime, também dirigido por Marcel Carné, a atriz se envolveu num triângulo amoroso. Ela mantinha um caso com sua melhor amiga (Marie-Josée Croze), mas também se apaixonou por um oficial alemão (Ken Duken), na Paris ocupada pelos nazistas. A Resistência não viu com bons olhos o romance, também reprovado por Hermann Göring, ministro de Hitler e fundador da Gestapo. Sem delongas, o roteiro se prende a um episódio polêmico da vida de Arletty, que se mostrava uma mulher impetuosa e dona do próprio nariz. Amazon Prime Video.

Gagarin > Durante a Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputavam qual seria o primeiro país a levar um homem ao espaço. O feito coube ao soviético Yuri Gagarin, que, em 12 de abril de 1961, a bordo da Vostok 1, orbitou a Terra por 108 minutos. A produção russa é eficiente e convencional ao levar às telas a trajetória de um herói nacional. Além dos preparativos para a façanha, o roteiro enfoca a infância em meio à pobreza de Gagarin, interpretado por Yaroslav Zhalnin, o casamento e a paternidade precoces, antes de se lançar numa pioneira missão de risco incalculável. Netflix.

Mary Shelley > Na Londres do início do século XIX, Mary Wollstonecraft Godwin, papel de Elle Fanning, é filha de escritores e, embora tenha herdado a veia literária, quer encontrar um amor e se casar. Aos 16 anos, numa estada na Escócia, a jovem se encanta com Shelley (Douglas Booth), um rico herdeiro que vai entrar em sua vida para o bem e para o mal. O filme sobre a autora de Frankenstein ou O Moderno Prometeu traz curiosidades a respeito de sua intimidade, além de traçar um paralelo de sua identidade com o personagem de seu livro mais notório. Netflix.

No Portal da Eternidade > O roteiro cobre os dois últimos anos de vida do pintor holandês Vincent van Gogh, a partir de sua partida de Paris para se estabelecer em Arles, aconselhado pelo amigo Paul Gauguin, e, em seguida, em Auvers-sur-Oise. Em ambas as estadas, o artista enfrentou desafios. Willem Dafoe tem uma atuação bastante intensa no papel do protagonista e, não à toa, recebeu uma merecida indicação ao Oscar 2019. Amazon Prime Video.

Lovelace > Em 1970, Linda Lovelace (Amanda Seyfried) conheceu o sedutor e misterioso Chuck Traynor (Peter Sarsgaard). Aos 21 anos saiu de casa para morar com ele e, só aí, descobriu que o cara explorava mulheres. Sem grana e endividado, ele usou a própria Linda para ganhar dinheiro e levou-a para a promissora indústria dos filmes para adultos. Após a estreia, em 1972, do pornô Garganta Profunda, ela virou uma estrela. O roteiro foi inspirado num livro de memórias da atriz, que morreu num acidente de carro, aos 53 anos, em 2002. Amazon Prime Video.

Sergio > Wagner Moura, também produtor do filme, interpreta Sergio Vieira de Mello, representante especial do secretário-geral da ONU, que é enviado à sede da Organização das Nações Unidas em Bagdá para intermediar um acordo entre os americanos invasores e os iraquianos. Além do foco em seu derradeiro trabalho, há suas passagens pelo Camboja e como administrador, por três anos, na pacificação do Timor Leste. Da vida íntima, a trama mostra o namoro com a economista argentina Carolina Larriera (Ana de Armas) e o problemático relacionamento com os dois filhos, fruto do casamento com a francesa Annie. Netflix. 

Uma Noite de 12 anos > Pepe Mujica foi presidente do Uruguai entre 2010 e 2015, mas aqui sua história abrange o período de 1973 a 1985. Nesses doze anos, Mujica (Antonio de la Torre) e seus colegas (Chino e Alfonso Tort) foram capturados pelos militares e conduzidos para os porões da ditadura. O drama, além de estarrecedor e pungente, torna-se um manual de história obrigatório. Netflix.

Escobar – A Traição > O ponto de vista da história do narcotraficante Pablo Escobar vem de Virginia Vallejo (Penélope Cruz), que escreveu o livro Amando Pablo, Odiando Escobar, sobre o relacionamento entre eles. A apresentadora de TV conheceu Escobar em 1981 e foi seduzida não só pelo homem galanteador como pelo benfeitor da população carente de Medellín. Casado e pai de duas crianças, Escobar, interpretado por Javier Bardem, manteve um duradouro caso com Virginia em meio às contravenções, às matanças, às chantagens e à compra de políticos corruptos. Netflix. 

Com Amor, Van Gogh >Indicada ao Oscar, a animação usou 65 000 frames pintados a óleo. Tudo para reproduzir o estilo impressionista do grande pintor holandês Vincent van Gogh (1853-1890). Na trama, um jovem chega a Auvers-sur-Oise de posse da última carta de Van Gogh. Faz um ano da morte do pintor e, em busca da verdadeira causa do suicídio dele, o moço procura as pessoas de seu convívio. Entre elas estão o doutor Gachet, que tratava as crises depressivas de Van Gogh, e sua governanta, Louise Chevalier. Netflix. 

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Getúlio >Sem a ambição de fazer uma cinebiografia completa, o filme concentra-se nos últimos dezenove dias de vida do presidente gaúcho Getúlio Vargas (1882-1954). Inicia com o atentado ao jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), na Rua Tonelero, em 5 de agosto de 1954. Feroz adversário de Vargas (papel de Tony Ramos), Lacerda o acusa e pede a renúncia dele. O Brasil entra em alvoroço e, no Palácio do Catete, começa um impasse para saber quem seria o responsável. Netflix. 

Jackie > Natalie Portman concorreu ao Oscar pelo papel de Jacqueline Kennedy Onassis (1929- 1994). Com parte do enredo inspirada num artigo da revista Life, o roteiro especula como ela se comportou após o assassinato do marido, o presidente John Kennedy, durante uma carreata em Dallas, no Texas, em 22 de novembro de 1963. Além das horas seguintes à tragédia, a trama mostra como a protagonista dominava a cena na Casa Branca ao relembrar sua trajetória para um repórter (Billy Crudup). Netflix. 

Suprema > A trama começa ambientada em meados dos anos 50 e mostra como Ruth Bader Ginsburg, papel de Felicity Jones, casada com Martin (Armie Hammer) e mãe de uma garotinha, enfrentou o machismo ao ser uma das únicas mulheres ao cursar Direito na prestigiada Universidade Harvard. Ao terminar a faculdade, no fim daquela década, decidiu ser professora após várias tentativas de ter um emprego como advogada num escritório de Nova York. O roteiro dá um salto até os anos 70 quando a protagonista encara um caso de sexismo para batalhar pela igualdade de gênero nos tribunais. Amazon Prime Video. 

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Jobs > O enredo cobre a vida de Steve Jobs (1955-2011), papel de Ashton Kutcher, desde os tempos da universidade, no início da década de 70, até a apresentação do iPod, em 2000. Aluno rebelde, mas bom de papo e ótimo vendedor, Jobs abriu a Apple na garagem da casa dos pais. Seu sócio e parceiro, Steve Wozniak (Josh Gad), ficava responsável pela execução das criações. O drama tem bons momentos, sobretudo quando exibe o lado tirano e egoísta de Jobs, além de focar sua negligência com a família (durante anos, ele não reconheceu a filha legalmente). Amazon Prime Video. 

Malcolm X >Poderosa biografia de Malcolm X, que deu a Denzel Washington indicação ao Oscar de melhor ator, dirigida por Spike Lee. O líder e ativista negro teve o pai morto pela Ku Klux Klan e, na prisão, converteu-se ao islamismo. Foi assassinado em 21 de fevereiro de 1965. Amazon Prime Video. 

O Jovem Karl Marx >Karl Marx, um dos protagonistas do filme, é interpretado por August Diehl. O outro é Friedrich Engels (papel de Stefan Konarske). Alemães, Marx e Engels se conhecem em Paris, em 1844, e dão início a uma trajetória de lutas contra a burguesia na Europa passando a integrar movimentos comunistas. Amazon Prime Video. 

A Jovem Rainha Vitória > A fase adulta da rainha Vitória (1819-1901) foi bastante esmiuçada no cinema. Desta vez, Emily Blunt vive a soberana inglesa aos 18 anos, quando subiu ao trono precocemente e foi o centro de uma intriga palaciana. Amazon Prime Video. 

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Colette > Nascida em 1873, Sidonie-Gabrielle Colette, papel de Keira Knightley, tinha o dom da escrita mesmo sendo vista como uma caipira do interior da França. Aos 20 anos, se casou com um editor de Paris e escritor não muito bem-sucedido, que assinava com o pseudônimo de Willy (Dominic West). O filme traz à tona a história de uma mulher à frente de seu tempo, que se rebelou contra o marido, teve relacionamentos com mulheres e fez apresentações seminua em cabarés. Amazon Prime Video. 

 

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