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Kirk Douglas morreu ontem (5), aos 103 anos. Teve uma carreira brilhante, sobretudo naquela que é considerada a época de ouro de Hollywood, entre as décadas de 40 e 50. Foi três vezes indicado ao Oscar, mas só recebeu um prêmio honorário, em 1996, pelos cinquenta anos de trabalho prestados ao cinema.

Entre seus grandes momentos estão A Montanha dos Sete Abutres (1951), Assim Estava Escrito (1952), 20.000 Léguas Submarinas (1954), Sede de Viver (1956), Glória Feita de Sangue (1957) e Spartacus (1960). Seu último filme foi Meurtres à l’Empire State Building, de 2008.

Douglas foi casado duas vezes: com Diana Douglas (de 1943 a 1951) e com Anne Douglas, desde 1954 até sua morte. Michael Douglas, seu filho igualmente ator e famoso, é fruto do primeiro casamento. Ontem, pouco depois da morte do pai, Michael fez uma postagem em suas redes sociais, lembrando o legado do pai no cinema e seu afeto como o patriarca dos Douglas. Confira abaixo o texto dele.

“É com tremenda tristeza que eu e meus irmãos anunciamos que Kirk Douglas nos deixou hoje aos 103 anos. Para o mundo, ele era uma lenda, um ator da era de ouro do cinema, que viveu seus anos dourados, um humanitário cujo compromisso com a justiça e as causas que ele acreditava estabeleceu um padrão que todos nós aspirarmos. Mas para mim e meus irmãos Joel e Peter, ele era simplesmente pai, para Catherine, um maravilhoso sogro, para seus netos e bisneto, seu avô amoroso, e para sua esposa Anne, um marido maravilhoso. A vida de Kirk foi bem vivida, e ele deixa um legado no cinema que perdurará pelas gerações vindouras, e uma história como um filantropo de renome que trabalhou para ajudar o público e trazer paz ao planeta. Deixe-me terminar com as palavras que eu disse a ele em seu último aniversário e que sempre permanecerão verdadeiras. Pai, eu te amo muito e tenho muito orgulho de ser seu filho”. #KirkDouglas

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