Filme da Netflix “desnuda” Taylor Swift
Uma das maiores estrelas da música pop fala de sua intimidade no documentário Miss Americana
Assisti a Miss Americana sem saber direito a importância de Taylor Swift na música country/pop. Confesso que nunca foi uma cantora que me interessou. Sou de outra época (rs), que ainda tem Madonna como a maior popstar de todas. E também confesso que fiquei surpreso com o que vi no documentário produzido e disponível pela Netflix.
O que mais surpreende em Miss Americana nem é o talento de Taylor, que começou a carreira profissional aos 16 anos de idade como cantora country, mas, sim, o despojamento dela em abrir as portas de sua vida íntima.
O documentário repassa sua trajetória a limpo, incluindo a treta com Kanye West, que, em ato de deselegância ímpar, reclamou ao vivo de um prêmio que ela ganhou no MTV Video Music Awards, em 2009. Ela levou o troféu de melhor vídeo feminino e ainda estava agradecendo quando West tirou o microfone de suas mãos para dizer que “Beyoncé tinha um dos melhores vídeos de todos os tempos”. Taylor, num misto de constrangimento e frustração, tinha 19 anos. E ficou ainda mais abalada ao ouvir as vaias da plateia. Ela achava que o público estava apoiando West e demorou para superar o trauma, conforme relata no documentário.
Ela também fala dos distúrbios provocados pela obsessão em ser magra e, melhor ainda, vai à luta para que seus fãs não elejam a senadora Marsha Blackburn, conservadora da extrema direita, no Estado de Tennessee. São esses momentos de intimidade que engrandecem a estrela. No palco e nos videoclipes, sabemos que Taylor arrasa. Mas poucos sabem que, por trás da mulher de 29 anos, está uma artista que quer ir além de cantar.
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