Bruno Gagliasso: conheça os filmes, atores e diretores preferidos do ator
Protagonista de Joia Rara, Bruno Gagliasso gosta muito de cinema. Comprovei isso de perto quando, num evento em Florianópolis, ele, além de dar entrevistas sobre Mato sem Cachorro, fez questão de ver, em primeira mão e acompanhado da imprensa e dos exibidores, a cinebiografia Somos Tão Jovens, sobre Renato Russo. Também no Instagram, Bruno já […]
Protagonista de Joia Rara, Bruno Gagliasso gosta muito de cinema. Comprovei isso de perto quando, num evento em Florianópolis, ele, além de dar entrevistas sobre Mato sem Cachorro, fez questão de ver, em primeira mão e acompanhado da imprensa e dos exibidores, a cinebiografia Somos Tão Jovens, sobre Renato Russo. Também no Instagram, Bruno já postou fotos de cenas ou das capinhas dos filmes que viu. Nesta seção Eu e o Cinema, o ator fala de seus atores e diretores preferidos e muito mais…
Quais são suas primeiras lembranças de cinema? Foi um privilégio da minha geração começar a gostar de cinema pelas mãos de Steven Spielberg. Lembro de ver, na Sessão da Tarde, E.T., dirigido por ele, e Os Goonies. No cinema, devia ter uns 9 ou 10 anos, quando assisti à trilogia De Volta para o Futuro.
Eram seus pais que te levavam ao cinema? Sim. Sou hiperativo e no cinema conseguia ficar calmo, focado no filme, quase hipnotizado.
Como começou a escolher seus próprios filmes? Embora sejam veículos diferentes, comecei pela televisão. Gostava de escolher os filmes que iria assistir e procurava aqueles que me interessavam não somente pelo conteúdo, mas também os que desafiavam a minha capacidade de adivinhar como uma cena era feita.
Algum astro te fez despertar a vontade de ser ator? Marlon Brando, uma grande inspiração. É ele quem me inspira todos dias a ser um ator melhor.
Tem algum filme preferido? Sou fanático pelo diretor John Cassavetes. Adoro todos os seus filmes, sobretudo Uma Mulher sob Influência, que é genial e desconcertante.
E seus diretores prediletos? Cassavetes, Tarantino, Woody Allen, Almodóvar. Cada um deles tem algo a me ensinar. Dos brasileiros, Fernando Meirelles, Walter Salles e José Padilha, que são grandes realizadores do nosso cinema. Dos mais novos, vi o trabalho do Kleber Mendonça Filho (O Som ao Redor), que me impressionou bastante.
Você é de seguir o trabalho de algum diretor? Woody Allen é um diretor que, por todas as suas referências, me interessa muito como ator. Gosto como constrói personagens e seu texto, que é meio psicanálise, coloca o espectador no divã.
Atores que são referência para você? Marlon Brando, James Dean e Johnny Depp.
Algum diretor com quem gostaria de trabalhar? Estou muito interessado no cinema argentino. Gostaria de viver a experiência de trabalhar com nossos vizinhos.
Alguém em especial que contracenou com você? Tenho sido muito privilegiado. Dividi cenas com Irene Ravache, Cleyde Yáconis, Luis Gustavo, Chico Anysio, Matheus Nachtergaele… A lista seria infindável. Não posso deixar de citar Marcos Caruso e Elias Gleizer.
Viu filmes sobre budismo ou algo do gênero para fazer Joia Rara? Sim. Para a construção de todos os meus personagens, me apoiei bastante no cinema. Para viver o homossexual Júnior, em América, vi Morte em Veneza, de Visconti. Para criar Timóteo em Cordel Encantado, me alimentei de John Malkovich em Ligações Perigosas. Em Joia Rara, a orientação da diretora Amora Mautner foi se inspirar na obra de Cassavetes. O foco de atenção solicitado por ela foi quanto ao despojamento e à naturalidade das atuações.
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