Bruna Lombardi fala da homenagem que fez a São Paulo no filme ‘Amor em Sampa’ – e de outras coisas mais
Dirigida pelo marido, Carlos Alberto Riccelli, e pelo filho (único), Kim Riccelli, Bruna Lombardi lança seu novo filme na próxima quinta (25). É Amor em Sampa, uma comédia-drama-musical que, além de Bruna, do marido e do filho, tem no elenco nomes de peso como Rodrigo Lombardi, Tiago Abravanel, Edu Moscovis, Miá Mello, Marcelo Airoldi e […]
Dirigida pelo marido, Carlos Alberto Riccelli, e pelo filho (único), Kim Riccelli, Bruna Lombardi lança seu novo filme na próxima quinta (25). É Amor em Sampa, uma comédia-drama-musical que, além de Bruna, do marido e do filho, tem no elenco nomes de peso como Rodrigo Lombardi, Tiago Abravanel, Edu Moscovis, Miá Mello, Marcelo Airoldi e Mariana Lima.
A atriz está a mil por hora. Já lançou um novo livro (Jogo da Felicidade) em dezembro e, em março, deve entrar no ar o portal Rede Felicidade. Bruna não para e, aos 63 anos, mantém a bela forma graças a uma alimentação saudável, ioga e, como ela mesma diz, a própria felicidade.
Oito anos depois de O Signo da Cidade, você e o Riccelli (diretor e marido de Bruna) voltam aos cinemas com mais um filme sobre São Paulo. O que Amor em Sampa tem de especial? Quis discutir temas importantes de uma forma leve e passar uma emoção ao público – e não fazer um discurso. Falamos que é um filme multigênero porque tem humor, dramas tocantes e até cenas musicais. Os personagens são muito paulistanos, na atitude e no comportamento.
Como você se divide entre a Bruna roteirista, produtora e atriz? Sou multifacetada, tão plural quanto o filme. Mas me concentro em uma coisa de cada vez. Depois que escrevo o roteiro, vou pessoalmente às empresas para conseguir apoio e patrocínio. Quando entro no set de filmagem, é a Bruna atriz que prevalece – mas sempre tem um probleminha de produção para resolver aqui e ali.
Com quantas pessoas, em geral, vocês trabalham? Num set, podemos ter até 300 pessoas, mas tem muito mais gente envolvida no processo todo. Da pré-produção à finalização, acredito que por volta de 3000 pessoas.
Você dá pitacos no set ou deixa tudo a cargo do Riccelli? Todo mundo gosta de trabalhar com o Ri porque ele é muito calmo e tranquilo dirigindo. O Kim, nosso filho, também dirigiu Amor em Sampa. Eu gosto de dar palpites, sim, mas em áreas específicas, como figurinos.
Como é seu relacionamento com o Riccelli dentro e fora dos sets em um casamento que dura quase quarenta anos? Temos uma grande cumplicidade, um grande conhecimento um do outro. Podemos nos comunicar até mesmo só pelo olhar. A afinidade é muito importante e temos gostos parecidos. Quando vemos um filme, temos a mesma opinião, por exemplo.
Existe rotina na sua vida? Na minha profissão e na correria do dia a dia, fica quase impossível. Eu adoro ficar em casa, mas também sou rueira. Eu tento manter uma rotina, mas tudo depende dos meus compromissos. Gosto de almoçar em casa, mas, se estou numa reunião fora, preciso comer na rua. Acordo todos os dias, inclusive nos fins de semana, às 6 da manhã e vou dormir tarde, por volta da meia-noite.
Como as pessoas têm reagido ao filme nas sessões de pré-estreias? Amor em Sampa está fazendo bem às pessoas. Homossexuais me agradecem por ter um personagem do filme que sai do armário. Numa sessão para mulheres que tiveram câncer, elas se emocionaram com o caso da personagem da Mariana Lima (que tirou um dos seios por causa de um tumor).
Qual é o seu objetivo com o filme? Gosto de fazer coisas para transformar a vida das pessoas. Mostrar o empoderamento das mulheres, o autoconhecimento, quero que todos sejam felizes.
Por que você sumiu da TV? Não tenho nada contra a TV, a Globo tem produções belas, mas meu problema é de agenda. É difícil conciliar tantas coisas.
E o que você faz para não ficar estressada com tantas coisas? Quando estou acordada (risos), estou o tempo todo criando, trabalhando, agitando. Mas, entre uma coisa e outra, me dou pausas para fazer iquebanas, observar os pássaros, a natureza…
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