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A tristeza de ver Paul Walker em 13º Distrito, seu último filme
Qual a sensação de ver um filme novo com um ator que morreu prematuramente e no auge da carreira? Antes de mais nada, dá uma tristeza profunda. Foi o que aconteceu comigo ao assistir a 13º Distrito, a despedida de Paul Walker das telas, que estreou hoje. Você ainda verá o ator em Velozes & […]
Qual a sensação de ver um filme novo com um ator que morreu prematuramente e no auge da carreira? Antes de mais nada, dá uma tristeza profunda. Foi o que aconteceu comigo ao assistir a 13º Distrito, a despedida de Paul Walker das telas, que estreou hoje. Você ainda verá o ator em Velozes & Furiosos 7, mas ainda não sabemos em quais circunstâncias.
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Walker, que sofreu um fatídico acidente de carro em novembro do ano passado, estava rodando o sétimo episódio da cinessérie. Depois de quatro meses interrompidas, as filmagens recomeçaram com Caleb e Cody Walker, irmãos de Paul, que vão substituí-los em algumas cenas. Ou seja: sabe-se lá no que isso vai dar.
13º Distrito é, portanto, o derradeiro trabalho que Walker deixou pronto. É um filme que os fãs do astro vão aprovar, embora tenha clichês de sobra. Há uma trama de ação, com perseguições de carro (especialidade de Walker) e pancadaria – muito estilosa, diga-se. Mas, ao longo do filme, foram me dando apertos no coração.
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No início da história, o personagem do astro está infiltrado numa gangue para capturar o chefão do narcotráfico. Poucas vezes vi Paul Walker tão elegante e bonito. De cabelos tingidos de moreno e lentes de contato escuras, o cara poderia estar saindo de um desfile, já que seu terno cai impecavelmente bem sobre o corpo esguio.
A partir daí, já loiro e olhos azuis, ele vira um “tipo qualquer” porque precisa desarmar uma bomba num bairro barra-pesada. Walker veste uma camiseta e jeans, sua, corre, briga, apanha… Era um verdadeiro superstar das fitas de ação, com carisma, bom humor e generosidade, que se foi aos 40 anos de idade. Nos créditos finais de 13º Distrito, há uma homenagem a ele. Singela, mas fundamental. Fiquei na sala ainda um bom tempo, refletindo sobre a importância de viver cada segundo com a intensidade que ele merece. A gente nunca sabe o dia de amanhã.
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