A trágica morte de duas atrizes e o destino de outros três atores do filme de terror Poltergeist
Fica quase impossível assistir ao novo Poltergeist – O Fenômeno e não compará-lo ao original, de 1982. Mesmo quem não viu o primeiro filme no cinema, há 33 anos, com certeza, deu uma olhada em vídeo, DVD ou TV. Poltergeist, dirigido por Tobe Hooper, um mestre do terror que criou, em 1974, o apavorante O […]
Fica quase impossível assistir ao novo Poltergeist – O Fenômeno e não compará-lo ao original, de 1982. Mesmo quem não viu o primeiro filme no cinema, há 33 anos, com certeza, deu uma olhada em vídeo, DVD ou TV. Poltergeist, dirigido por Tobe Hooper, um mestre do terror que criou, em 1974, o apavorante O Massacre da Serra Elétrica, acertou a mão com uma trama sobrenatural, escrita e produzida pelo mestre Steven Spielberg. Alguns fatos estranhos aconteceram após o lançamento do longa-metragem e isso me levou a fazer um post para saber o que aconteceu aos cinco atores principais, que interpretam o pai, a mãe e os três filhos.
Começando pelo chefe da família, Steve Freeling ganhou a atuação de Craig T. Nelson, um ator de certa expressão nas décadas de 80 e 90, que hoje, aos 71 anos, atua no recente seriado Grace and Frankie, protagonizado por Jane Fonda e Lily Tomlin.
A mãe dos Freeling na primeira versão era JoBeth Williams, que teve um bom momento no cinema, em 1983, no drama O Reencontro. Em seguida, mesclou a telona com a TV em trabalhos menos famosos. Tanto Craig T. Nelson quanto JoBeth voltaram à cena de Poltergeist II, em 1986, mas, sensatamente, pularam fora de Poltergeist III – O Capítulo Final, de 1988.
O irmão do meio, Robbie, era Oliver Robins, que tinha 10 anos à época. Na sequência, Oliver fez Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu 2, atuou no seriado Além da Imaginação e também voltou na continuação de Poltergeist. Curiosamente, nos anos 2000, Oliver virou diretor e tem três longas no currículo – o mais recente é 29000 Wishes. 1 Regret, de 2012, no qual também atua. Mas diante de três atores que conseguiram se firmar na carreira, duas atrizes mirins não tiveram o mesmo destino.
Heather O’Rourke tinha apenas 5 anos quando o próprio Spielberg a escolheu para interpretar a caçula que se comunica com os espíritos e faz a lendária cena de tocar a tela da TV. A menina virou uma estrela da noite para o dia e, além das duas continuações de Poltergeist, fez séries de TV. Em janeiro de 1987, Heather começou a ter sintomas de gripe, mas os médicos chegaram à conclusão de que era uma inflamação no intestino. Como estava se sentindo melhor, fez todas as cenas que precisava para o terceiro Poltergeist e saiu em viagem com os pais após concluir o trabalho.
Em janeiro do ano seguinte, a garota acordou com dores de estômago e desmaiou no chão da cozinha. Na ambulância, Heather teve uma parada cardíaca e morreu na mesa de cirurgia. Tinha 12 anos de idade.
Quem também teve uma morte trágica foi Dominique Dunne, que interpreta a primogênita do casal. Filha de artistas e irmã do ator Griffin Dunne, Dominique tinha uma promissora carreira de atriz, iniciada nos início dos anos 80 em seriados de TV. Poltergeist foi seu primeiro (e último) trabalho no cinema. A fama, porém, lhe trouxe um relacionamento problemático. Numa festa, Dominique conheceu John Thomas Sweeney, dono de uma casa noturna em Los Angeles. Em outubro de 1982, a jovem decidiu colocar um ponto final no namoro.
Na mesma noite, Sweemey, descontrolado e ciumento, foi até a casa dela, arrastou-a para fora e a estrangulou. Os aparelhos que a mantinham viva foram desligados cinco dias depois. Dominique tinha 22 anos.
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