Eike Batista e a “peruca” que deu o que falar
Conheça o responsável pelo tratamento que custa cerca de 100 000 reais
A calvície do neopresidiário Eike Batista era disfarçada graças a um tratamento iniciado em 2010 com Alessandro Corona, de 53 anos, na clínica Tricosalus, na Vila Olímpia. Trata-se de um método que gruda uma película de plástico cheia de microporos, de onde saem os fios.
Em outros termos, é uma espécie de peruca high-tech. Ela não precisa ser removida para nadar ou tomar banho, por exemplo. Uma vez por mês, no entanto, é preciso tirar a prótese para lavá-la.
O tratamento chega a custar 100 000 reais, incluindo a manutenção. Com a divulgação da foto de Eike com o look Bangu, Corona foi muito procurado nos últimos dias para falar do ex-cliente. Negou todos os pedidos de entrevista. “É um momento muito delicado para tratar desse tipo de assunto”, justifica.
Natural de Roma, ele deixou a clínica há dois anos. Vive agora de dar consultoria a empresas e abriu um blog sobre pessoas acima dos 50 anos que disputam provas de ironman. “Participei de cinco”, contabiliza. Sua companheira inseparável nessas jornadas é uma bicicleta Neurogen, de 7,5 quilos, avaliada em cerca de 40 000 reais.