Startup lança plataforma digital para moradores da Brasilândia
Conhecido como “o Uber da quebrada”, app une entregas, transporte e carteira digital
A startup Jaubra, conhecida como “o Uber da quebrada”, foi fundada em 2017 na Brasilândia e fazia 3 000 corridas por mês, com 170 motoristas, quase todos moradores do bairro. Nas últimas semanas, a Brasilândia tornou-se o distrito de São Paulo com mais mortes pela Covid-19 e a startup quase quebrou. Acabou sendo salva por um investimento e vai sair da pandemia transformada em “Uber, iFood e PicPay”.
Nos últimos meses, a Jaubra usava uma plataforma terceirizada que cobrava uma mensalidade de 20 reais por motorista cadastrado. “Por isso a gente não podia se expandir por outros bairros”, diz Aline Landim, 30, à frente da empresa fundada pelo pai, Alvimar.
O salvador da startup foi um brasileiro — ele prefere não se identificar — que desenvolveu uma plataforma própria, avaliada em 80 mil dólares.
“Vamos lançar uma nova Jaubra até o fim de maio. Além de transporte, faremos entrega de comida e seremos uma carteira digital“, antecipa Aline.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 13 de maio de 2020, edição nº 2686.
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