“Sou um pouco Luana Piovani”, diz Gabb
Influenciadora de moda será destaque em palestra do Senac

Entre poses vestindo grifes e pitacos falando sobre os looks de famosos, o sucesso de Gabb nas redes sociais se deve, em parte, à língua afiada. De Juiz de Fora, em Minas Gerais, a influenciadora formada em ciências sociais começou postando vídeos bem-humorados em que imaginava as profissões e histórias de quem passava pela calçada de casa. Mas hoje em dia ela ainda julga os outros pela janela?
“Não julgo mais, mas sinto falta, sabia?”, diverte-se.
No Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera, ela participa, em 23 de maio, da primeira edição do Geração Senac, uma mostra de debates sobre educação com personalidades como Felipe Neto, Rita Lobo e Marcos Veras.
“Luto muito para as pessoas me verem como uma comunicadora de moda e não de coisas para comprar apenas”, diz. “Essa palestra vai ser quase um TED Talks sobre como sobreviver na criação de conteúdo sem ser afogado pelo consumo.”
Qual é sua ideia de felicidade?
Uma tarde de filmes com atrizes incríveis em casa, com minha gatinha, Donatella.
Qual seu estado de espírito atual?
Cansada (risos). Muitos projetos, graças a Deus. Uma vez a CEO da Arezzo disse que o avião gasta mais energia para decolar do que no voo inteiro. Sinto que estou na minha decolagem.
Qual é o boato mais bizarro que já ouviu sobre você?
Que eu sou rica!
Você se considera a Joan Rivers da nossa geração?
Seria muito pretensioso dizer isso, mas ela é uma das minhas maiores inspirações e correu para que eu pudesse andar. Se não tivesse existido ela e o programa Fashion Police, nada disso teria acontecido.
Se pudesse mudar uma coisa em você, o que seria?
Sou muito teimosa, sou um pouco Luana Piovani, não deixo passar nada batido.
Qual foi o melhor conselho que você já recebeu?
Foi da própria Piovani, que é muito minha amiga, praticamente uma tia. Quando comecei a ir ao (programa do) Luciano Huck, ela disse: “Gabb, vou te falar uma coisa que aprendi com a Betty Lago: sempre que for a uma reunião, vá de óculos escuros e não tire. Ninguém vai ler seus pensamentos ou te moldar facilmente”. (Durante esta entrevista para a Vejinha, Gabb usou um par de óculos rosa do início ao fim.)
Publicado em VEJA São Paulo de 9 de maio de 2025, edição nº 2943