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“Sou cidadão paulistano, não aceito vandalismo”, diz Olivier Anquier

Chef francês naturalizado brasileiro há quase vinte anos denuncia vandalismo em prédio histórico na Praça da República

Por Ana Carolina Soares
27 Maio 2019, 20h23

Na manhã desta segunda (27), o chef Olivier Anquier levou um susto. Morador da Praça da República há treze anos, avistou seu prédio vizinho, o histórico São Thomaz, construído na década de 40, todo pichado. Francês naturalizado brasileiro há quase vinte anos, ele fez um textão no Instagram, denunciando o vandalismo. Em questão de horas, recebeu quase 70 000 curtidas, além de comentários.

A seguir, ele fala sobre o ato:

Por que decidiu postar a foto do prédio pichado?

Foi natural. Estava saindo para trabalhar e sou muito observador. Vi a pichação e, como cidadão, achei um absurdo! Usei a rede social para alertar. Estamos em uma democracia. Aí recebi mensagens dizendo que pichação é uma expressão artística ou uma expressão de uma revolta. Coisa nenhuma! Tudo bem, eu, você, todos nós somos de certa forma revoltados com algo. Mas que tipo de revolta é essa que faz uma pessoa subir um prédio, arriscar a própria vida e a segurança de outros, para vandalizar?! Tenho uma filha de dois anos e meio. Imagina se a criança acorda no meio da noite e vê um estranho na varanda?! Se existe uma porta, é por ela que se deve sair e entrar! Nenhum tipo de revolta justifica uma atitude irresponsável dessas!

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Você ficou inseguro e pensa em sair do bairro?

De forma alguma! Mesmo porque, infelizmente, vandalismo é algo que ocorre em todos os lugares de São Paulo. Aliás, o centro  é um dos locais mais seguros de São Paulo. Não moraria no Morumbi, por exemplo, um lugar ultraviolento. Sou urbano, gosto de pessoas, gosto de estar no coração da cidade. Amo morar no centro. Aqui, às vezes, parece cidade do interior: todo o mundo se conhece, todo o mundo se cumprimenta.

Como mudar essa situação?

Com mais segurança e, principalmente, mais educação e respeito. Somos cidadãos. Precisamos cuidar do que é nosso.

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Eu sei que vou pegar um risco enorme com esse post e comentario mas tem certas coisas que me deixam perplexo de tão absurdas, inutiies, destruidores e desrespeitosas. Hoje, qualquer expressão gráfica urbana é catalogada como art independentemente dos danos e prejuizos gravíssimos que pode causar no coletivo e no pessoal. Criticar ou simplismente questionar qualquer ato que pertença a essa categoria dito "expressão artística" , levanta fúrias discontroladas, injustas, cruéis e ofendedores . Chegou a um ponto de idiotisse e infantilismo débile tão profundo que podemos se perguntar como cérebros podem ser tão esclerozados para fazer esse tipo de ato e como pode ter outros defendendo tal vandalismo horroroso levando isso a categoria de art. A maioria desses "artistas-ativistas-parasitas" moram na casa dos pães. Porque não poluam as paredes da casa deles para sentir na pele o desgosto, a incompreensão e a decepção dos seus frente a um ato tão estúpido e inútil? A resposta é simple, me parece. O não reconhecimento da performa para alimentar um orgulho egoísta e primário aplaudido por um bando de inutiies que se autodeterminam rebeldes… e eu de completar, de pacotilha. Quando vejo o que aconteceu neste prédio que sobreviveu a decadência do centro durante décadas graça a força de vontade das famílias que aí moram, fico revoltado e questione muito a atitude agressiva e inutil daqueles que chutaram na colmeia dessa turma como também dos crackeiros e se mandaram sem resolver, dechando para nós, a fúria vingativa dessa turma ignorante. Triste. Me permito fazer esse comentário de revolta porque escolhi ser brasileiro por causa da beleza do povo e da cultura brasileira. Sou empresário no país que escolhi, gero emprego e valores ao custo de muita coragem e trabalho, pago todos meus impostos e não suporto a injustiça.

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