Na SPFW da crise, Bienal vazia e roupas nas araras
Grifes de fato adotam o modelo "see now, buy now"
Iniciada nesta segunda (13), São Paulo Fashion Week veio com uma mudança estrutural: todas as grifes participantes teriam de endossar o modelo “see now, buy now”. Ou seja, logo após a apresentação, as peças precisam estar nas araras das lojas. Isso implica grande investimento em produção – porém atende ao desejo da clientela. Nomes importantes, como Reinaldo Lourenço, decidiram pular esta edição da semana de moda.
A reportagem de VEJA SÃO PAULO ligou para lojas das grifes desfiladas no primeiro dia. O resultado foi bastante satisfatório. Animale, Lilly Sarti e Osklen afirmaram ter a grande completa disponíveis para venda. Na UMA, a vendedora informou que 70% da coleção da está disponível no espaço da Vila Madalena. João Pimenta é a única marca que começará a vender as peças apenas no início de abril.
Quem esteve na Bienal sente o impacto da crise. Muitas marcas desfilam sem investir em cenário. Os famosos lounges desapareceram. Há carrinhos de comida e food trucks por lá – iniciativa legal, mas incapaz de preencher tanto espaço vazio. As marcas cortaram os brindes – algo comum nas primeiras cadeiras das filas A.