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Com estúdios em Miami e Nova York, o artista visual Rubem Robierb, 47, fará pela primeira vez no Brasil uma retrospectiva das suas obras na mostra Raízes para Voar. “Meu trabalho todo gira em torno de asas, mas nesse retorno quis mostrar minhas raízes também”, reflete.
Além de esculturas expostas a partir de 20 de setembro na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos, ele assina uma instalação inédita que remete à sua primeira memória do Maranhão, onde nasceu.
“Reproduzi em tamanho real a canoa que usava para atravessar o Rio Mearim quando criança.”
Antes de se mudar para os Estados Unidos, Rubem chegou a morar em São Paulo, onde pegou gosto por fotografia e foi descoberto por uma instituição francesa, que o ajudou a seguir carreira internacional. Quatro anos depois, conheceu o atual marido, Sam Champion, âncora do jornal Good Morning America.
“Como eu nem via televisão, não sabia quem ele era”, conta. “Por ele ser uma figura pública e um dos primeiros jornalistas a sair do armário, a cobertura do casamento foi grande. Naquele momento, percebi nossa responsabilidade com um grupo de pessoas que não tinham voz na época.”
Publicado em VEJA São Paulo de 13 de setembro de 2024, edição nº 2910
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