Quem quer ver o Kiko em 3D?
Responsável por algumas das músicas mais grudentas da década de 2000, como “Ela Não Está Aqui” e “A Dor Desse Amor”, o trio KLB lança um novo CD depois de quase três anos sem gravar. Com o nome de “KLB 3D”, o álbum quer surpreender os fãs com um brinde: um DVD com dois clipes […]
Responsável por algumas das músicas mais grudentas da década de 2000, como “Ela Não Está Aqui” e “A Dor Desse Amor”, o trio KLB lança um novo CD depois de quase três anos sem gravar. Com o nome de “KLB 3D”, o álbum quer surpreender os fãs com um brinde: um DVD com dois clipes gravados em três dimensões. “Vem até com aqueles óculos de papel para você ver os clipes”, diz Kiko. O cantor comenta a volta do trio que forma com seus irmãos, Leandro e Bruno, e seu envolvimento na política.
VEJA SÃO PAULO — Por que a demora em gravar o novo CD?
Kiko — Demos uma pausa porque nos últimos três anos nos dedicamos muito à CPI da Pedofilia. Participávamos de eventos, shows, discussões Brasil afora. E percebemos que estava difícil conciliar a carreira com essa história. E o KLB sempre teve uma superexposição. Já fomos capa de 20 revistas no mesmo mês. Essa pausa foi interessante para dar uma respirada e o público sentir saudades. Nunca acabamos ou nos separamos. Não foi um stop.
VEJA SÃO PAULO — O que esperar do novo CD, “KLB 3D”?
Kiko — São quinze faixas, catorze delas inéditas e a regravação de nosso primeiro sucesso, “A Dor Desse Amor”. É uma versão acústica, cantamos metade em inglês e metade em espanhol. Uma coisa legal é que os primeiros clipes gravados em 3D no Brasil estão no nosso trabalho. Quem comprar o CD vai ganhar grátis um DVD com dois clipes. Vem até com aqueles óculos de papel.
VEJA SÃO PAULO — O KLB vai continuar na linha pop romântica?
Kiko — O KLB sempre foi romântico e sempre deu certo. Não vejo motivo para mudar. Vamos continuar com a mistura de pop, rock e música romântica.
VEJA SÃO PAULO — Vocês perderam fãs por terem ficado um tempo sem gravar e investido na politica?
Kiko — Imagina! Nossas fãs, hoje, são mães e vivem dizendo: “Quero vocês de novo na minha vida”.
VEJA SÃO PAULO — Você se incomoda com o rótulo de cafona por causa das músicas românticas?
Kiko — De jeito nenhum. Sempre vão existir pessoas que não vão gostar da gente. Eu não discrimino quem não me agrada porque ele agrada alguém. Bem no começo, tinha aquela coisa de “será que eles são bons mesmo?”. Já viram que não somos só bonitinhos. Temos talento.
VEJA SÃO PAULO — Agora que vocês não são mais jovenzinhos, o assédio diminuiu?
Kiko — Continua a mesma a coisa. Antes eram umas crianças que vinham atrás da gente. Agora, são umas gostosas. (risos)
VEJA SÃO PAULO — E a carreira politica? Você e Leandro pretendem se candidatar novamente?
Kiko — Leandro deve assumir a cadeira de deputado estadual ano que vem. Ele é o 1° suplemente de toda coligação DEM – PSDB. Qualquer coisa que aconteça com um deputado estadual desses dois partidos, ele entra. Eu não sei se vou concorrer no ano que vem.
VEJA SÃO PAULO — Por que você saiu do DEM e se filiou ao PSD, o novo partido do prefeito Gilberto Kassab?
Kiko — Porque, caso ache que estou apto a conciliar a carreira artística com a política, posso concorrer no ano que vem. Fui para o PSD por fidelidade ao Kassab. Acredito politicamente nele. Vivemos um momento politico em São Paulo muito especial que só vamos nos dar conta daqui uns a trinta anos. Lógico que o Kassab tem defeito, mas acredito que ele tem foco, visão politica e social.