“Não troco São Paulo por nenhuma cidade”, diz Paulo Mendes da Rocha
O arquiteto de 90 anos, designado para desenhar o troféu do primeiro Prêmio MuBE Colecionismo e Apoio à Arte, reflete sobre a capital
Vencedor de diversas condecorações mundiais de sua atividade, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, 90, foi designado para desenhar o troféu do Prêmio MuBE Colecionismo e Apoio à Arte. A primeira edição rolará no local nesta sexta (7). Abaixo, o projetista do Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia reflete sobre o endereço e a cidade.
O futuro do MuBE: “Essa fantasia que são as mansões do Jardim Europa acabará em breve graças à verticalização da cidade, vide os palacetes que hoje são lojas de carros. O MuBE vai se adaptar à nova realidade. Teremos um anexo, em forma de cubo, no jardim”.
Fim dos carros: “Deveríamos abolir o automóvel por causa dos congestionamentos e da poluição. Um dia, os problemas políticos serão superados e poderemos nos locomover somente via transporte público. Há dez anos, vendi o meu carro e só ando de táxi”.
A melhor cidade: “As pessoas reclamam, mas, todos os dias, escolhemos viver aqui, apesar de tudo. Amo o mar, sou capixaba, mas não troco São Paulo por nenhuma cidade do mundo”.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 12 de junho de 2019, edição nº 2638.
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