Museu da Diversidade Sexual reabre em São Paulo após disputas judiciais
Instituição retorna com a mostra Duo Drag, que reúne retratos de 50 artistas da cena paulistana produzidos por Paulo Vitale
O Museu da Diversidade Sexual reabre ao público nesta sexta (2) com a exposição Duo Drag, depois de passar quatro meses fechado. Uma decisão da Justiça de São Paulo, agora revista, havia suspendido o contrato com a Organização Social Instituto Odeon para a gestão do equipamento. A instituição pertence ao Governo do Estado de São Paulo.
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Com retratos e depoimentos em vídeo de 50 drag queens, a mostra chegou a ser barrada em 2021 quando o deputado estadual Gil Diniz (PL) entrou com uma ação questionando um projeto de ampliação do MDS, no valor de R$ 9 milhões.
Com fotografias retratadas pelo fotógrafo Paulo Vitale e curadoria de Leonardo Birche, a mostra de reabertura do MDS inclui diversas artistas que são referências dessa representação desde os anos 1980, como Silvetty Montilla, Marcia Pantera, Kaká Di Polly, Miss Judy Rainbow e Lysa Bombom. A partir das 16h30, o local terá performances de algumas delas.
Na abertura, que contará com a presença de algumas dessas artistas, também será apresentado o livro com as fotos de Paulo Vitale, selecionadas por Jean Cavalcante. A visitação é gratuita durante toda a exposição, que segue até outubro.
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Criada há 10 anos, o Museu da Diversidade Sexual é o primeiro equipamento cultural da América Latina dedicado à população LGBTQIA+.
SERVIÇO
Estação República do Metrô, piso Mezanino
Terça a domingo, 10h/18h
Entrada gratuita
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