Maitê Proença: ‘O que faço entre quatro paredes não ameaça ninguém’
Aos 64 anos, atriz paulista estrela monólogo biográfico sobre dilemas e fracassos da carreira e vida privada
Com estreia em 9 de setembro no Teatro UOL, Maitê Proença, 64, inicia uma temporada do monólogo O Pior de Mim, cujo texto também foi transformado em romance.
“Muita gente nem abre um livro hoje em dia e para essas pessoas só sobrou Instagram e BBB: ficar olhando para a vida de mentira dos outros. Decidi fazer o inverso e mostrar o que não deu certo, as desilusões, revoltas e fracassos vividos enquanto todo mundo me via como diva”, reflete.
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“Não gosto de falar da vida privada, mas após anos de carreira e vida pública senti que precisava dar a minha versão.” Longe dos palcos, a curiosidade sobre suas intimidades ainda rende notícias — e a franqueza com que responde aos fãs nas redes sociais provoca ainda mais assunto, como quando citou os benefícios da Cannabis para mentes maduras.
“Pobre de mim, que fumei muita maconha só quando era jovem, mas sobrou alguma coisa e continuo pensando. Agora não fumo”, admite, aos risos. “E o que faço entre quatro paredes não ameaça a vida de ninguém”, acrescenta, ao comentar a repercussão de seu breve relacionamento com Adriana Calcanhotto.
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“‘Ah, você vai para o inferno’, dizem, mas sou eu que estou indo. Deixa eu ir! Tenho certeza que essas pessoas não me amam a ponto de se importarem tanto.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 01 de setembro de 2022, edição nº 2804