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João Suplicy cria álbum com mistura de samba e blues e participação de Leci Brandão

Entre clássicos e canções autorais, o cantor e compositor explora a origem dos dois estilos musicais nascidos na diáspora africana

Por Humberto Abdo
Atualizado em 26 out 2021, 18h24 - Publicado em 26 out 2021, 16h52

Após retomar a carreira musical no início do ano com a dupla de rock Brothers of Brazil, João Suplicy lança nesta sexta (29) o primeiro volume do EP Samblues, uma mistura de dois dos seus ritmos favoritos. “É uma fusão que de certa forma faço há muitos anos no violão”, conta João, que convidou Leci Brandão e Mombaça para colaborarem com duas das seis faixas. “Adoro passar uma noite numa roda de samba ou em um bar de blues fazendo uma jam (improvisação).”

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Para o álbum, o compositor escolheu canções autorais, como Mulher, e versões de clássicos como As Rosas Não Falam, de Cartola — ambas disponíveis no YouTube antes do lançamento oficial. “A ideia começou antes da pandemia, mas acabei encostando o projeto e lançando outros singles. Agora decidi também lançar semanalmente, às sextas, gravações da banda tocando no estúdio.”

Com a participação de Leci, Lágrimas de um Blues começa com um texto que narra a origem dos gêneros musicais. “Sempre questionei por que samba e blues têm origem na diáspora negra e fui descobrir que na Carolina do Sul, por volta de 1730, uma revolta de escravos fez com que os brancos criassem regras ainda mais rígidas, incluindo a proibição de batuques”, resume. “Essa lei se espalhou pelos Estados Unidos, durou mais de um século e eles tiveram que inventar outras formas de se comunicar e de cantar.”

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Para João, os dois ritmos nasceram a partir de histórias que envolvem privação e sofrimento, mas têm uma grande diferença. ” O blues só exorciza a dor e a põe para fora. No samba, eu sinto a capacidade de transformar a dor em alegria. Muitas vezes as letras são tristes, mas canta-se sorrindo.”

Samblues será lançado em todas as plataformas digitais nesta sexta-feira (29).

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