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A arte é capaz de ajudar a perder peso e até parar de fumar, garante João Correia, 47. Esses são só alguns dos exemplos relatados por alunos que, segundo ele, passaram por vivências transformadoras após descobrir e analisar obras artísticas a partir de seu método de aprendizagem.
“A proposta é usar a arte para entender os desafios do hoje. Com isso, muitos passam a repensar suas ações”, explica.
O historiador assina o novo livro Olhar Contemporâneo: como Entender a Arte de Agora (Editora Perspectiva), baseado em cinco anos de pesquisa e com um capítulo dedicado à história da arte no Brasil.
“O que percebi é quanto a arte contemporânea tem má reputação. Para muita gente, ela é um tênis esquecido no museu”, diz. “É legal se abrir (para obras de arte) sem esquecer quem somos. Às vezes a primeira coisa que chega até nós é uma aula sobre Van Gogh ou a Mona Lisa. E isso é interessante, mas também faz parte de um projeto de colonização, com conteúdo feito para nos colocar em posição de submissão.”
Publicado em VEJA São Paulo de 13 de setembro de 2024, edição nº 2910
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