Empresário fatura R$ 1,7 milhão por ano após vender pipoca na rua
Ex-publicitário, Toshio Hito passou dez anos como trabalhador temporário no Japão e hoje investe na expansão da própria marca
Após largar a carreira na publicidade, Toshio Hito, 52, encontrou inspiração para criar seu próprio negócio. “Minha esposa e eu tínhamos poucos recursos, então como começar do zero? Lembrei dos carrinhos de pipoca, que no Brasil já estavam meio abandonados”, diz.
Natural de Marília, interior de São Paulo, ele criou a marca Pop’s Fantasy, mas os carrinhos hoje servem apenas para decorar sua empresa e relembrar o início modesto em 2007 — isso depois de ter passado dez anos no Japão como “dekassegui” (como são chamados os funcionários estrangeiros temporários) prestando serviços pesados como limpeza de peixes e coleta de reciclados.
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Com 25% das vendas concentradas na capital, agora os pacotes de pipoca e algodão-doce coloridos são o carro-chefe da empreitada, cuja distribuição ele planeja expandir para outros estados brasileiros. “Quando decidi começar com algo menor, na rua, queria encarar o plano de maneira que não me desmotivasse. Estar ali não significava que seria sempre pipoqueiro.”
Publicado em VEJA São Paulo de 15 de setembro de 2023, edição nº 2859