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As iniciativas de Frederico d’Avila (PSL), 42, deputado estadual e fã do presidente Jair Bolsonaro, trouxeram desconforto para a família. O clima pesou depois que ele idealizou um projeto de lei que pretende extinguir a ouvidoria da Polícia Militar, além da intenção de homenagear o ditador chileno Augusto Pinochet.
Agora, apoia a CPI do Porta dos Fundos, para “proteger as famílias de ataques religiosos desses supostamente satiristas”. Seu irmão, o cientista político Luiz Felipe d’Avila, 56, que coordenou a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, contou a amigos que a atuação do caçula virou “um problema doméstico difícil”.
Fred diz que a principal divergência com o parente é sobre a ouvidoria da PM. “Duvido que qualquer integrante da minha família saiba o que é esse órgão, um meio de vida para meia dúzia de ativistas”, alfineta. O deputado diz que, apesar das incompatibilidades, os almoços às quintas seguem sem “indigestões”. O irmão não quis se pronunciar.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 25 de dezembro de 2019, edição nº 2666.
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