“Aglomeração não é só sobre o Carnaval”, diz fundadora do bloco Explode Coração
Gee Galvão, que também é diretora criativa do projeto, afirmou que o bloco não sairia mesmo se a Prefeitura mantivesse a festa em fevereiro
Com a suspensão do Carnaval de rua em São Paulo em 2022, o Explode Coração guardou o confete, a serpentina e os instrumentos no armário.
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A trupe, criada em 2017, é devota de Maria Bethânia e toca o repertório da cantora em seu percurso, que começa na Praça da República.
“Mesmo se a prefeitura mantivesse o Carnaval em fevereiro, o Explode não ia sair. A folia só é boa se for feita com saúde”, afirma Gee Galvão, diretora criativa e uma das fundadoras do bloco, que em 2020 arrastou 150 000 pessoas, segundo os organizadores.
“O que eu observo, como cidadã, é que existem aglomerações para além do campo cultural que poderiam ser evitadas. Não acho que ninguém está contra a cultura, mas shopping e feiras também deveriam se atentar. Aglomeração não é só sobre o Carnaval.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 19 de janeiro de 2022, edição nº 2772