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Débora Duboc mostra uma “Jocasta” livre das amarras

Por que falar mais uma vez de Jocasta? Da primeira encenação, por volta de 427 a.C., até hoje, a tragédia Édipo Rei, do grego Sófocles, ganhou incontáveis montagens e até inspirou a novela Mandala, exibida pela Rede Globo em 1987, com Vera Fischer e Felipe Camargo nos papéis principais. O dramaturgo e diretor Elias Andreato, consciente […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 26 fev 2017, 23h23 - Publicado em 2 dez 2013, 12h48
Débora Duboc exercita a veia de cantora como protagonista do monólogo "Jocasta" (Foto: Vicente e Lu Costa)

Débora Duboc vive a mítica personagem da tragéda no monólogo “Jocasta” (Foto: Vicente e Lu Costa)

Por que falar mais uma vez de Jocasta? Da primeira encenação, por volta de 427 a.C., até hoje, a tragédia Édipo Rei, do grego Sófocles, ganhou incontáveis montagens e até inspirou a novela Mandala, exibida pela Rede Globo em 1987, com Vera Fischer e Felipe Camargo nos papéis principais. O dramaturgo e diretor Elias Andreato, consciente de que novas leituras são necessárias, explora dessa vez a psicologia por trás da conturbada personagem.

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Protagonizado por Débora Duboc, o monólogo dramático Jocasta oferece ao espectador o posto de confidente da rainha que, sem saber, casou com o próprio filho. Em uma interpretação vigorosa, Débora valoriza as palavras para revelar a frustrante intimidade com o primeiro marido, o rei tebano Laio, e satisfação de ter conhecido o amor e o prazer ao lado do jovem Édipo.

Se no original, Jocasta tinha pouquíssimas falas, aqui ela, inclusive, canta e, assim, se liberta das amarras. Seis números musicais, compostos por Daniel Maia e Jonatan Harold e de inegável inspiração no universo de Chico Buarque, contribuem para intensificar o fragmento amoroso da tragédia — e Jocasta deixa de ser um fantoche, vítima do destino e da supremacia masculina, para assumir a posição de senhora de sua história.

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