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Confira a programação da Mostra 2025, que traz destaques teatrais do ano

Evento da Prefeitura reúne espetáculos como 'Dois Papas' e 'Carta à Rainha Louca'

Por Laura Pereira Lima
11 dez 2025, 17h48 •
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Machado (à esq.) e Frateschi, em 'Dois Papas' (Ale Catan/Divulgação)
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  • Até o dia 21 de dezembro, a Prefeitura de São Paulo apresenta a mostra “2025 Em Cena” , que traz de volta aos palcos montagens que se destacaram na cena teatral paulistana ao longo do ano — selecionadas após a análise de mais de 200 peças exibidas em espaços públicos e privados. Os ingressos, gratuitos, serão distribuídos duas horas antes de cada sessão.

    Confira os espetáculos em cartaz nas próximas semanas:

    Restinga de Canudos

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    (Alecio Cezar/Divulgação)

    A peça da Cia do Tijolo reconstrói a vida na comunidade de Canudos para além do massacre registrado por Euclides da Cunha no clássico Os Sertões. Dirigido por Dinho Lima Flor, que assina a dramaturgia junto de Rodrigo Mercadante, a peça dá protagonismo ao povoado erguido no sertão baiano, hoje submerso sob o açude de Cocorobó, antes de ser arrastado para a guerra sob a liderança de Antônio Conselheiro. O espetáculo recria, a partir dos olhos de duas professoras, uma comunidade viva, forte, próspera e vitoriosa na invenção de formas próprias de existência (150 min). 12 anos.

    Sex. (12) e sáb. (13), 20h. Dom. (14), 19h. Teatro Alfredo Mesquita. Avenida Santos Dumont, 1770, Santana.

    Pai contra mãe ou você está me ouvindo

    O espetáculo do Coletivo Negro recria o conto de Machado de Assis para discutir racismo estrutural e herança escravocrata. Um narrador apresenta a trajetória de Zaíra da Conceição, uma mulher negra que está grávida, e de Osvaldo, homem negro que acaba de se tornar pai. Enquanto ela está desempregada, ele inicia um novo trabalho em uma rede de varejo. Tudo muda quando Zaíra é injustamente acusada de roubo em um supermercado, desencadeando um embate que coloca os dois em lados opostos (90min). 16 anos.

    Sex. (12) e sáb. (13), 21h. Dom. (14), 19h. Teatro Paulo Eiró. Avenida Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro.

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    Mural da memória

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    (Fabricio Augusto/Divulgação)

    Com a revogação da Lei de Anistia, os desaparecimentos da Ditadura passam a ser julgados, e um general quatro estrelas torna-se o primeiro a enfrentar o tribunal. Pelos relatos das testemunhas, emergem as trajetórias de três figuras distintas — um locutor de rádio, uma militante da luta armada e uma prostituta travesti — revelando diferentes faces de um mesmo período de violência e silenciamento (90 min). 14 anos.

    Sáb. (13) e dom. (14), 20h. Teatro Arthur Azevedo. Avenida Paes de Barros, 955, Alto da Mooca.

    Um clássico: matou a família e foi ao cinema

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    (Dani Fontana/Divulgação)

    O espetáculo se inspira em dois filmes marcantes dos anos 60, Matou a Família e Foi ao Cinema, de Júlio Bressane, e Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora, de Djalma Limongi, para pensar a relação entre a ficção e a brutalidade da realidade, trazendo uma reflexão sobre a apatia contemporânea. No palco, dois homens, duas mulheres e um narrador criam um jogo onde passado e presente se confundem, convidando o espectador a construir sua própria narrativa (80 min). 18 anos.

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    Sex. (12), Sáb. (13) e Dom. (14), 17h. Teatro Arthur Azevedo. Avenida Paes de Barros, 955, Alto da Mooca.

    Língua

    lingua
    (Renato Mangolim/Divulgação)

    Uma mãe organiza a festa de aniversário do filho surdo, criado entre ouvintes. O encontro com os amigos expõe afetos, tensões e diferenças culturais, revelando modos distintos de se comunicar. A peça convida o público a refletir sobre a distância entre o que se sente e o que se consegue dizer (70 min). 16 anos.

    Sáb. (13), 18h e 21h. Dom. (14), 19h. Teatro Cacilda Becker. Rua Tito, 295, Lapa.

    Favela de barro — instáveis moradias em queda

    O espetáculo criado pela Esquadrilha Marginália, grupo de teatro de Cubatão, trabalha as temáticas periféricas que envolvem a formação do território das favelas, o processo de desapropriação das terras, as heranças étnico-culturais e seus reflexos nos cotidianos das cidades (90 min). 16 anos.

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    Sex. (19) e sáb. (20), 21h. Dom. (21), 19h. Teatro Cacilda Becker. Rua Tito, 295, Lapa.

    Dois Papas

    O decisivo encontro entre o Papa Bento XVI e o cardeal Jorge Bergoglio, momentos antes de uma mudança que redefiniria os rumos da Igreja, é o ponto de partida da peça. O cardeal argentino, vivido por Celso Frateschi, está decidido a pedir sua aposentadoria devido a divergências sobre a liderança do Papa Bento XVI, papel de Zécarlos Machado. Ao encontrar o papa, porém, Bergoglio, hoje conhecido como Papa Francisco, recebe um convite inesperado para sucedê-lo. A trama, escrita por Anthony McCarten, foi adaptada para o cinema em 2019, com direção de Fernando Meirelles (120 min). Livre.

    Sex. (19) e sáb. (20), 20h. Dom., (21), 19h. Teatro Arthur Azevedo. Avenida Paes de Barros, 955, Mooca.

    Peça para salvar o mundo

    O projeto dos Satyros leva ao limite a relação entre arte, tecnologia e IA. Sem atores em cena, a narrativa é conduzida por avatares interativos manipulados em tempo real, que buscam respostas do público para enfrentar guerras, crises climáticas e tensões sociais. A obra, escrita por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, imagina uma máquina tentando salvar a humanidade enquanto aprende a sentir — gesto alinhado ao Manifesto Tecnofágico, que propõe devorar a tecnologia antes que ela nos engula (70 min). 14 anos.

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    Sex. (19) e sáb. (20), 21h. Dom. (21), 18h. Teatro Arthur Azevedo. Avenida Paes de Barros, 955, Mooca.

    Derrama

    Espetáculo da Cia Teatral As Graças, que comemora 30 anos em 2025, celebra o fluxo da vida inspirado nos rios e homenageia a atriz fundadora Juliana Gontijo, que morreu em 2021, cuja última jornada artística ocorreu no Tapajós. Com direção de Duda Maia, a peça nasce do movimento e das águas e traça um paralelo entre o universo feminino e os rios (50 min). Livre.

    Sex. (19), sáb. (20) e dom. (21), 17h. Teatro Alfredo Mesquita. Avenida Santos Dumont, 1770, Santana.

    Carta à Rainha Louca

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    (Daisy Serena/Divulgação)

    Adaptação da obra de Maria Valéria Rezende, escrita a partir de uma carta verdadeira encontrada pela autora nos arquivos ultramarinos em Lisboa, o espetáculo conta a história de Isabel das Santas Virgens. Isolada em um convento em Olinda, Isabel escreve uma carta à Rainha Maria I de Portugal, conhecida como Rainha Louca, em que relata sua trajetória e denuncia violências cometidas pelos homens no período colonial (100 min). 12 anos.

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    Sex. (19) e sáb. (20), 20h. Dom. (21), 19h. Teatro Paulo Eiró. Avenida Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro.

    Publicado em VEJA São Paulo de 12 de dezembro de 2025, edição n°2974

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