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“As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo” ganha a assinatura de Nelson Baskerville

Desde o impacto causado por “Luis Antonio – Gabriela” (2011), Nelson Baskerville virou o diretor da moda. Vieram na sequencia “17 X Nelson – Parte 2 – Se Não É Amor Não é Eterno”, “Os Sete Gatinhos”, “Brincando com Fogo”, “Córtex”, “A Falecida” e “Credores”. Alguns bons e outros nem tanto, mas todos com uma […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 27 fev 2017, 11h34 - Publicado em 21 jan 2013, 17h13

Paula Arruda, Thaís Medeiros, Pedro Guilherme e Carlos Baldim na peça que estreia em 25 de fevereiro (Foto: Ligia Jardim)

Desde o impacto causado por “Luis Antonio – Gabriela” (2011), Nelson Baskerville virou o diretor da moda. Vieram na sequencia “17 X Nelson – Parte 2 – Se Não É Amor Não é Eterno”, “Os Sete Gatinhos”, “Brincando com Fogo”, “Córtex”, “A Falecida” e “Credores”. Alguns bons e outros nem tanto, mas todos com uma inegável assinatura, coisa meio em falta no mercado.

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Baskerville tem trabalhado tanto que já se considera um ex-ator. Tomara que seja exagero. O que interessa neste post, porém, é que em 25 de fevereiro vem nova peça por aí. Com o nome quilométrico de “As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo”, a parceria do “diretor da moda” com a Cia. Provisário-Definitivo – aquela de Gangue, lembram? – vai cumprir temporada nas segundas e terças, no Espaço Beta do Sesc Consolação.

Trata-se de uma livre adaptação de relatos contidos no livro “Vozes Roubadas: Diários de Guerra”, de Zlata Filipovic e Melanie Challenger, e do “Diário de Anne Frank”. A peça-documentário usa trechos de 12 diários escritos por crianças e jovens durante conflitos bélicos. Os atores-criadores Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme e Thaís Medeiros construíram uma narrativa fragmentada e não linear que transita entre as duas grandes guerras mundiais, Iraque, Vietnã, Intifada Palestina e também pela periferia de São Paulo – de onde vem um personagem envolvido com o tráfico. Ah, a atriz Paula Arruda garante que o convite foi feito a Baskerville ainda em 2011, bem antes da chuva de peças e do Prêmio Shell que o consagrou, viram? O projeto é que demorou a se concretizar.