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Sexy Hot faz brainstorm para criar roteiros de pornôs femininos

Dos 36 filmes produzidos pelo canal adulto neste ano, treze foram realizados por mulheres que buscaram histórias que exaltassem o prazer feminino

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 28 nov 2018, 19h09 - Publicado em 28 nov 2018, 19h07

A equipe do canal adulto Sexy Hot constatou que mais da metade de seus assinantes são mulheres. Por isso, o grupo tem investido no “olhar feminino”. Atualmente, 80% de seus colaboradores do Sexy Hot são mulheres. De acordo com Wilton Souza, coordenador de programação, o papel delas tem sido fundamental.

“Começamos a escrever histórias e uma das ideias foi explorar o público interno da empresa. Fizemos um brainstorm bem descontraído reunindo quase todas as mulheres do canal e dali saíram roteiros de experiências reais e de desejos quase secretos que ilustramos em alguns de nossos filmes. Um homem, por mais que tente pensar no lado feminino, fica muito aquém de uma história elaborada por uma mulher. E não é só isso. Para ser certeiro neste segmento é indispensável que mulheres atuem em todos passos de produção e que estejam também atrás das câmeras para garantir que a execução seja compatível com o enredo”, diz Souza,

Dos 36 filmes produzidos pelo canal para 2018, treze saíram desses encontros de brainstorm, como Atração, Mapa Sexual e Aniversário de Casamento. Filmes como O Encontro e Divórcio tiveram suas equipes de filmagem e produção formadas basicamente por mulheres. “Justamente para entregar um resultado mais redondo e adequado”, diz Souza.

Em uma recente pesquisa encomendada pelo canal que analisou o comportamento do consumidor de pornografia no Brasil, foram encontrados cinco perfis de público. Nesse resultado, três dos cinco perfis, o “pornograficamente correto”, “status porn” e “narciso das telas”, que representam 62% do público, se preocupam com a estética e enredo das produções. Além desse dado, a pesquisa mostra que 17% dos interessados em filmes adultos são mulheres.