Usar muito glitter nesse Carnaval pode fazer mal para a pele?
O dermatologista Claudio Wulkan, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, tira essa dúvida
Se a gente elaborar uma lista top 10 dos itens essenciais para esse feriado, o glitter certamente estará nas primeiras colocações. Nove entre cada dez foliões não saem de casa sem aplicá-lo no rosto ou no corpo, para destacar a maquiagem e a fantasia.
Mas como são micropartículas de metais, entre eles dióxido de ferro e zinco, fica a dúvida: usá-los diariamente pode fazer mal para a saúde?
Segundo o dermatologista Claudio Wulkan, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e também do Hospital Israelita Albert Einstein, o glitter, em si, é inofensivo. Mas deve-se usá-lo com moderação, em pequenas quantidades, e apenas em eventos esporádicos, como é o caso do Carnaval. “O uso recorrente não é indicado, pois existe o risco de o produto ser absorvido lentamente pelos pulmões, ter penetração pelo nariz ou entrar um pouquinho nos olhos”, explica ele.
Outra recomendação é não usar nada para fixá-lo na pele, como cola para cílios ou para as unhas. “Isso pode provocar alergias e dermatites”, alerta Wulkan. Os glitters de boa qualidade não precisam de produto algum para a aplicação: basta passar na pele, que ele gruda. E, para removê-los, o indicado é usar um demaquilante ou cosméticos à base de óleo.