O infectologista Francisco Ivanildo de Oliveira Júnior, supervisor de equipe médica do ambulatório do Hospital Emílio Ribas, responde:
“Como possui um sistema imunológico fragilizado, a gestante tem muito mais chances de evoluir para uma forma grave da doença. Sem seu mecanismo de defesa, a dengue é sempre um risco para ela. Quando o vírus é contraído no primeiro trimestre da gravidez, há ainda um risco importante de ela abortar. Se isso ocorre no último trimestre, aumentam as chances de parto prematuro. Em situações bem raras, com pouquíssimos relatos na literatura médica, o vírus pode ser transmitido para o feto, via placenta.
“Antes de usar inseticidas e repelentes para se prevenir, a gestante deve fazer uma consulta ao médico. Há exemplares que não são muito recomendados. Formas de prevenção que não têm contato com produtos químicos devem ser sempre a primeira opção.”
+ Como escolher o melhor repelente contra a dengue?
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* O conteúdo deste post não substitui uma consulta especializada. Procure sempre seu médico
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